quinta-feira, 28 de junho de 2012

Maior projeto da história vai custar R$ 40 bilhões à Vale                       


Depois de quase oito anos, a Vale obteve ontem (27) a licença prévia para o maior projeto de sua história: a segunda mina de minério de ferro de Carajás, localizada na Serra Sul, no Pará.

Ao todo, o empreendimento vai consumir investimentos de R$ 40 bilhões, incluindo expansão da infraestrutura logística. Esse é o primeiro passo do licenciamento ambiental do Ibama. A previsão é colocar a mina em produção em 2016.

Até lá, a Vale precisa ainda das licenças de instalação (que a mineradora espera conseguir em até um ano) e a de operação.

Do total a ser aplicado no empreendimento, R$ 16,5 bilhões vão para a mina e a usina de processamento de minério e outros R$ 23,5 bilhões para duplicar a ferrovia de Carajás ao porto de Ponta da Madeira, no Maranhão, para escoar o minério.

Com isso, a capacidade de produção de Carajás passará de 109 milhões de toneladas em 2011 para 230 milhões de toneladas em 2016 --considerando também uma expansão de 40 milhões de toneladas da atual mina, a de Serra Norte.

"Na indústria da mineração, nunca foi feito nada com essa dimensão", disse o presidente da Vale, Murilo Ferreira, que esteve com a presidente Dilma Rousseff para apresentar o projeto.


MAIOR RESERVA

Carajás é a maior reserva de minério de ferro do mundo. Instalada nos anos 1980, a atual mina demorou 22 anos para atingir uma produção de 90 milhões de toneladas.

A Vale leva vantagem ainda por um outro fator - a alta qualidade do minério, superior ao australiano, seu principal concorrente.

De acordo com a Vale, a nova mina terá um teor mais elevado de minério de ferro (67%) e não haverá dificuldades para vender o produto, apesar da crise global e das perspectivas de desaceleração da economia chinesa a longo prazo.

"Não haverá no mundo minério com melhor qualidade e com custo mais baixo e mais competitivo. Não haverá dificuldade para o colocar no mercado", afirmou José Carlos Martins, diretor-executivo da área de ferrosos e estratégia da Vale.

A nova mina vai ser implantada em locais de pastagens degradadas, fora do território da Floresta Nacional de Carajás (onde a mina atual ocupa 3% da área). Para reduzir o impacto ambiental e acelerar a obtenção da licença, a Vale vai usar um sistema de grandes correias e esteiras para transportar o minério de ferro no lugar dos caminhões gigantes utilizados na antiga mina.

Essas e outras medidas vão permitir a redução de 50% das emissões de gases de efeito estufa, com redução de 77% do consumos de combustível e de 93% do de água.

 
 

Fonte: Folha de São Paulo, Pedro Soares, Denise Luna   



























      
  


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Cientistas descobrem novo mineral em meteorito

 



Em 1969 uma bola de fogo explodiu no céu do México e espalhou milhares de pedaços de meteorito no estado de Chihuahua. Mais de 40 anos depois, o meteorito Allende ainda é uma rica fonte de informação sobre o início da evolução do Sistema Solar. Recentemente, cientistas do Instituto de Tecnologia California (Caltech) descobriram nele um novo mineral que acredita-se estar entre os mais antigos formados no Sistema Solar.

Apelidado de panguite, o novo óxido de titânio recebeu seu nome em homenagem a Pan Gu, o gigante da mitologia chinesa que, segundo reza a tradição, separou o Yin do Yang para criar a Terra e o céu. O mineral e seu nome já foram aprovados pela Comissão de Novos Minerais, Nomenclatura e Classificação da Associação Internacional de Mineralogia. Um artigo sobre a descoberta e as propriedades do novo mineral será publicado na edição de julho do periódico American Mineralogist.

"Trata-se de uma descoberta animadora porque não é apenas um novo mineral, mas um material desconhecido até aqui para a ciência", diz Chi Ma, autor do estudo.

O meteorito Allende é o maior condrito, classe de meteoritos primitivos descobertos considerados por muitos os mais bem estudados na história. Como resultado de uma pesquisa de meteoritos primitivos que Ma vem conduzindo desde 2007, nove novos minerais, foram descobertos.

"Os estudos no meteorito têm uma enorme influência no pensamento sobre os processos e a química do primitivo Sistema Solar", diz o coautor do estudo,George Rossman.

De acordo com os autores, os estudos sobre os novos minerais são um esforço para aprender mais sobre as condições em que foram formados. "Essas investigações são essenciais para compreender as origens do Sistema Solar", diz. 
Fonte: Agência Estado
Plantas no Espirito Santo investem em pelotização


De olho na perspectiva de retomada do crescimento do setor de aço no médio prazo, duas plantas de produção de pelotas de minério de ferro instaladas no Espírito Santo estão investindo na expansão de suas capacidades de produção. Feitas a partir do beneficiamento dos finos de minério de ferro (pellet feed) gerados no processo de lavragem de mina, as pelotas são utilizadas principalmente como matéria-prima na indústria siderúrgica.

Na Samarco, o projeto de implantação da quarta usina de pelotização, orçado em R$ 5,4 bilhões, vai elevar a capacidade de produção das atuais 22,2 milhões de toneladas ao ano para 30,5 milhões de toneladas. E, no Complexo de Tubarão, a Vale investe US$ 832,6 milhões na instalação da oitava usina de pelotização, que vai acrescentar 7 milhões de toneladas ao ano à capacidade atual da planta de 29,2 milhões, o que corresponde a cerca de 50% de toda a produção de pelotas da empresa.

A nova usina da Vale deve ser inaugurada no fim do ano e o projeto da Samarco estará pronto em janeiro de 2014. Para Maury de Souza Junior, diretor de implementação de projetos da Samarco, a empresa trabalha com a perspectiva de que os fundamentos do mercado continuam valendo e a retomada do crescimento virá no médio prazo. "A indústria siderúrgica vai voltar a investir e demandará mais matéria-prima. Queremos estar prontos para atender." A empresa já tem contratos assinados para absorver 50% da nova produção, segundo ele.

Apesar de uma conjuntura mundial desfavorável para a siderurgia, a direção da Vale segue com seu cronograma de investimentos no setor. Para este ano, o orçamento prevê US$ 621 milhões em projetos siderúrgicos, aumento de 35% sobre os US$ 460 milhões investidos em 2011. A justificativa da mineradora está no que ela classifica como "excelente perspectiva de crescimento do setor no longo prazo e histórico de retorno superior ao desempenho das demais siderúrgicas do mundo".

Outra explicação para a expansão da mineradora no ramo siderúrgico está, segundo a empresa, numa tendência maior de verticalização das produtoras de aço, com predomínio da utilização de minério cativo em sua produção. Dessa forma, estrategicamente, para a Vale manter sua participação nesse mercado demandará uma maior exposição sua aos mercados siderúrgicos. Assim, ganha importância a estratégia de ampliar sua presença em siderurgia no Brasil, mesmo com um cenário momentaneamente complicado.

Atualmente, além de uma participação minoritária (26,9%) na ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), no Rio de Janeiro, a Vale tem o projeto da CSP - Companhia Siderúrgica do Pecém, no Ceará, cuja construção começou em dezembro. Ele está sendo tocado em parceria com a Congkuk Steel Mill Co. e a Posco, duas grande fabricantes de aço da Coreia do Sul. Além desse projeto, está em estágio inicial a Alpa - Aços Laminados do Pará e a CSU - Companhia Siderúrgica Ubu, no Espírito Santo. Após a instalação desses projetos, a Vale terá capacidade total de produção anual da ordem de 18,5 milhões de toneladas.
Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 26 de junho de 2012

Avanço tecnologico na extração de Carvão Mineral

Reportagem mostra a bem sucedida substituição do desmonte de rocha por explosivos por desmonte realizado com minerador continuo.


Vale prepara mina itabirana Cauê para novo ciclo de 50 anos 
Tecnologia eleva o teor de ferro da lavra de 40% para 68%


Trabalho na mina Cauê, que está sendo preparada para novo ciclo

Berço das atividades da Vale, a mina Cauê, de Itabira, na Região Central de Minas Gerais, começa a ser preparada para a terceira safra da exploração de minério, agora de baixos teores de ferro, tornando realidade uma nova onda de aproveitamento da matéria-prima na terra onde nasceu o poeta Carlos Drummond de Andrade. O projeto aprovado em maio pelo Conselho de Administração da companhia consiste na adequação de uma das mais antigas usinas no país, construída no início dos anos 70 para uma produção de 20 milhões de toneladas anuais dos chamados itabiritos compactos. O produto sairá da reserva como minério premium de alta demanda no mercado internacional.

A Vale iniciou os trabalhos de preparação da reserva, mas mantém sigilo sobre os investimentos, que vão garantir a extração nos níveis atuais em Itabira, de 40 a 45 milhões de toneladas por ano, pelos próximos 50 anos, informou ontem o gerente geral de operações do complexo, Júlio Yamacita. Segundo analistas do setor, o projeto deverá custar ao redor de R$ 2,5 bilhões, tendo em vista as proporções semelhantes ao empreendimento que a Vale está implantando na mina Conceição, vizinha à reserva do Cauê, com o mesmo objetivo de aproveitar minérios mais pobres em ferro, os itabiritos friáveis.

Batizado de Conceição-Itabiritos, o projeto está orçado em US$ 2,363 bilhões, o equivalente a R$ 4,867 bilhões pelo câmbio de R$ 2,06 de ontem. A despeito dos efeitos da crise mundial sobre a indústria siderúrgica e do crescimento menor da China, maior cliente individual da Vale, a empresa vê um cenário positivo para a comercialização da nova safra do minério de Itabira. “Nossas projeções indicam que o mercado continuará crescendo, embora eventualmente passe por alguma crise”, afirmou Júlio Yamacita. A Vale se prepara para fornecer o primeiro carregamento no fim de 2015, cerca de dois anos depois da entrada em funcionamento da nova usina da mina de Conceição.

O projeto na antiga mina do Cauê só se tornou possível com o desenvolvimento da tecnologia de tratamento do minério para elevar os teores de ferro dos itabiritos compactos da média atual, de 40%, a 68%. Segundo o gerente geral de implantação de projetos da Vale, Carlos Miana, foram iniciados os trabalhos de desenvolvimento da engenharia e compra de equipamentos. Para atender o projeto, serão abertas 100 vagas no quadro próprio da Vale e 6 mil postos de trabalho durante as obras. A companhia mantém, ao todo, 3,2 mil empregados diretos no complexo de Itabira e 800 trabalhadores nas empresas prestadoras de serviços. Considerando os dois projetos, de Conceição-Itabiritos e o novo empreendimento no Cauê, serão abertos 350 empregos no quadro da Vale este ano.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Rochas exoticas para o mercado Árabe
A Pettrus Mineração quer entrar no mercado árabe vendendo rochas ornamentais super exóticas.


Estes tipos de rocha possuem desenhos e colorações diferenciados das rochas clássicas normalmente usadas nas construções.

"Trabalhamos com jazidas de quartzo consolidadas que são raríssimas. É uma rocha translucida e rara", conta Maxwell Alcântara, proprietário da Pettrus. "Temos também quartzo com quartzito e combinações de ametista, turmalina e quartzo, e outra de ferro, calcedônia e ágata", relata, sobre algumas das rochas super exóticas que oferece.

As rochas extraídas pela Pettrus, conta Alcântara, vêm da Bahia, e possuem valor agregado alto. Seu preço, por exemplo, não é calculado por metros cúbicos, como para as rochas comuns, e sim por toneladas. O tipo mais caro que a empresa produz, o Botanic Wave, chega a custar US$ 2,5 mil por tonelada, revela o empresário.


Bloco de rocha conhecida como Botanic Wave

Atualmente, 100% da produção da Pettrus é vendida a clientes brasileiros que as transformam em chapas e as revendem para os Estados Unidos, além de países da América Latina e Europa. Como mostra do sucesso de suas rochas exóticas no exterior, Alcântara conta sobre o monumento Estrela de Luz, erguido na Cidade do México em 2010, em comemoração ao bicentenário da Independência do México. A obra, diz ele, foi toda construída com um tipo de quartzo chamado de Cristalo, fornecido pela Pettrus, cuja tonelada custa US$ 2 mil.

Para o empresário, buscar o mercado árabe de forma direta é uma maneira de ampliar as vendas da empresa sem fazer concorrência com seus próprios clientes. Para conquistar importadores na região, a Pettrus contratou um representante marroquino e também irá participar, pela primeira vez, da feira Big 5, a maior do setor de construção no Oriente Médio, que acontece Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em novembro.

Ele busca distribuidores e marmorarias no Oriente Médio e Norte da África que estejam interessados em seu produto. "Acho que podemos ter um bom espaço no mercado árabe. Seria interessante apresentar nossos materiais a eles. Há clientes que demandam materiais exclusivos", afirma. Alcântara acredita que os Emirados, o Catar e a Arábia Saudita são os países da região com maior potencial para a venda de seus produtos.


Placa laminada e polida de uma rocha exotica, comercializada no oriente
A sede da Pettrus fica na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo. Sua produção atual é de 500 toneladas de rochas super exóticas por mês. A empresa conta com 15 funcionários e seu faturamento anual gira em torno de R$ 2,5 milhões.
Fonte: ANBA, modificado
Técnica de biomineração




A biomineração é um método de extração de minerais e metais de minérios que ocorrem naturalmente utilizando processos biológicos. A prática não exige nenhum dos procedimentos ambientalmente nocivos encontrados em métodos convencionais de refino, mas depende inteiramente da interação natural dos organismos biológicos. O processo também tem provado ser eficaz na forma viável de extrair minerais de minério de baixo grau e rejeitos anteriormente considerados inutilizáveis.


A biomineração consiste de duas técnicas de refinamento diferentes: lixiviação ou bio-oxidação. Embora o refinamento biológico de minerais se mostre uma grande promessa no tratamento de uma variedade de elementos, a maioria das atividades de mineração biológica estão centradas na extração de cobre e ouro.


Métodos convencionais de extração de minerais dependem da aplicação de produtos químicos tóxicos na presença de temperaturas extremamente altas, processos esses que, muitas vezes, deixam para trás muita destruição ambiental, enfermidade e morte. Esses fatores levaram à busca por métodos de refinamento mais limpos e seguros, que estivessem em linha com a crescente movimentação global em direção às soluções verdes.


A lixiviação é uma forma de biomineração


Nesse sentido, a biomineração tornou-se um dos mais promissores métodos, envolvendo totalmente os processos biológicos naturais para sua eficácia. Estes métodos de refinamento necessitam de pouca intervenção para iniciar, não produzem subprodutos tóxicos ou emissões e não necessitam de fontes de combustível externas. Representada pelos processos de lixiviação microbiana e oxidação, a extração mineral biológica tem muitos potenciais de aplicação, mas é, no momento, principalmente utilizada para processar ouro e cobre.


O processo de biolixiviação, uma das duas técnicas de refinamento, é um exemplo clássico da simplicidade dos métodos de biomineração. O minério de baixo grau é despejado como uma pilha de lixiviação, e embebido com uma lavagem fraca de ácido sulfúrico. A reação do ácido com a matriz do minério sulfureto estimula o crescimento da bactéria Ferrooxidans Thiobaccilus, que degrada o minério e liberta o metal ou os depósitos minerais em uma solução de fluido. Este líquido mineral rico é recolhido e separado e o ácido sulfúrico residual é reutilizado para o ciclo de lixiviação seguinte.


O método segundo, a bio-oxidação, é amplamente utilizado para preparar o ouro refratário, transportando minério para a extração. Este processo consiste em expor o minério à oxidação bacteriana, que decompõe os componentes arsênicos. Isto permite que o minério seja processado utilizando métodos bem menos agressivos com reduzidas implicações ambientais.
Fonte: Manutenção & suprimentos

sábado, 23 de junho de 2012

Mineral, rocha ou pedra?

  Por: Pércio de Moraes Branco

Alguns geólogos (ou ainda serão muitos?) fazem cara feia quando alguém se refere a um mineral ou rocha como pedra. Aos seus ouvidos técnicos, pedra soa como uma demonstração de ignorância até compreensível, mas que nem por isso deixa de arranhar os tímpanos. 

Cada setor profissional tem seu linguajar específico e o correto emprego da terminologia especializada é importante, principalmente quando se trata das ciências ditas exatas. Mas, analisando de modo honesto e tolerante, essa aversão pela palavra pedra não procede. 

É óbvio que todos os leigos - aqui entendidos como qualquer um que não seja geocientista - conhecem as palavras pedra, rocha e mineral. Mas é também óbvio que se todos têm clara noção do que é uma pedra, o mesmo não ocorre com mineral e rocha. É preciso, pois que os geocientistas sejam pacientes e compreensivos neste aspecto. 

Por outro lado, convém lembrar que todos, inclusive os geólogos, usam normalmente a expressão pedra preciosa. E os geólogos que são também gemólogos (especialistas em gemas) ouvem e empregam com muita freqüência também pedra apenas, no significado restrito de pedra preciosa. Que pedra é essa ? é pergunta que eles ouvem e fazem habitual e naturalmente.


Mas, não é só issoMas, não é só isso. As rochas monominerálicas (calcários, quartzitos, arenitos, turmalinitos, etc.) são formadas por um único mineral. Nesses casos, é forçoso convir, a distinção entre rocha e mineral já não é tão clara.

E há mais: o lápis-lazúli, uma pedra preciosa bem conhecida, é rocha, não mineral, o mesmo acontecendo com a obsidiana.

Mas, você que está lendo isso e não é geólogo pode muito bem querer saber como distinguir um mineral de uma rocha, já que são materiais diferentes. Se você perguntar a um geólogo quais são as características que tornam um diferente do outro, talvez ele fique um tanto surpreso, pois, embora saiba diferenciar rochas de minerais, é bem possível que nunca lhe tenham pedido que comparasse as características de ambos. Entretanto, pensando um pouco, ele lhe apontará algumas diferenças mais flagrantes. 


Conceito - Mineral é um sólido natural, inorgânico, homogêneo, de composição química definida, com estrutura cristalina. Rocha é um agregado natural de minerais (geralmente dois ou mais), em proporções definidas e que ocorre em uma extensão considerável. Esses conceitos, bem como as características citadas a seguir, admitem várias exceções, mas não as vamos analisar aqui.

Morfologia – as belas formas geométricas dos cristais caracterizam os minerais, não as rochas. Estas costumam mostrar-se maciças ou em camadas.

Brilho - as rochas não costumam ser brilhantes, os minerais sim. Brilho metálico ou semelhante ao de vidro são típicos de minerais. As exceções existem, mas é válida a generalização.

Cor – se o material é uma massa com grãos de duas ou mais cores, deve ser uma rocha (ex. granito). Em algumas delas, a cor distribui-se não em grãos, mas em faixas e/ou áreas irregulares (gnaisses e alguns mármores, por exemplo). Excluindo as rochas ornamentais (sobretudo os mármores e granitos), as demais não costumam ter cores atraentes.

Transparência – as rocha são opacas; transparência se vê é em minerais (mas não em todos !).

Densidade – os minerais metálicos costumam ser bem mais densos que as rochas.

Volume - se o material forma massas grandes, de vários metros cúbicos, provavelmente é uma rocha. O material que forma um morro é rocha, não mineral. Os grãos de areia são fragmentos de minerais, não de rocha. 


Uso - material que se usa para calçar ruas ou passeios; para revestir paredes e pisos; para fazer concreto, muros, alicerces, etc. é rocha, não mineral. Material que se usa para fazer jóias é mineral, não rocha. Repetimos: as afirmações anteriores são relativas e admitem várias (ou muitas) exceções. 


Nomes – Para terminar, lembre que os nomes de rochas costumam ter a terminação -ito (granito, arenito, siltito, argilito, andesito, riolito, quartzito, etc.), mas há muitas exceções (mármore, basalto, xisto, folhelho, conglomerado, etc.). Observe que os nomes citados são todos masculinos, mas há algumas poucas exceções, como ardósia.
Rochas ornamentais serradas e polidas. Compreendem mármores, granitos e outros tipos. Museu de Geologia da CPRM (Foto: P.M.Branco)

kimberlito, uma rocha ígnea, com um cristal de diamante amarelado à direita. Museu de Geologia da CPRM (Foto: P.M.Branco)

Os nomes de minerais costumam ter a terminação -ita ou -lita (pirita, calcita, cassiterita, crisólita, marcassita, fluorita, sodalita, calcopirita, hematita, malaquita, alexandrita, etc.), mas muitos dos nomes mais antigos fogem à regra: galena, opala, granada, esmeralda, ágata, safira, turmalina, etc. Ao contrário dos nomes de rochas, os de minerais costumam ser femininos, mas também aqui há, entre os mais antigos, muitas exceções: topázio, quartzo, diamante, feldspato, rubi, ônix, jaspe, talco, olho-de-tigre, etc
Softwares de Mineração - Datamine


Informações sobre o Datamine

Desde abril de 2010, o software Datamine passou a ser desenvolvido e comercializado pela empresa CAE (http://www.cae.com), que atua nas áreas de aviação, militar, cuidados à saúde, segurança pública e mineração.



Ela possui clientes em mais de 100 países e atua no segmento de mineração há 29 anos.

Datamine: software utilizado na mineração


O pacote de soluções oferecidas pelo Datamine são utilizados na exploração e aquisição de dados geológicos e sistemas de gerenciamento para a indústria mineira. Os módulos são organizados de acordo com o estágio do empreendimento, sendo:
exploração;
modelagem de recursos;
planejamento da mina;
produção da mina;
dados de mineração e gerenciamento de processos;


Exploração


Os programas deste módulo objetivam a organização dos dados geológicos, geoquímicos, geotécnico, controle de qualidade (QAQC), mapeamento, prospecção e outros dados de campo, integrando-os num único banco de dados central.




DHLogger
Downhole Explorer
MineMapper 3D
Sample Station
LIMS


Modelagem de recursos

Este módulo possui aplicativos que permitem a definição (modelagem) do corpo de minério, utilizando diversas técnicas, como estereogramas (2D e 3D), desdobramento de depósitos stratabound, geoestatística e realidade virtual.





Studio
Stereonet Viewer
Unfolded Geostatistics
Conditional Simulation
InTouch


Planejamento da mina


São soluções para o planejamento estratégico e de produção da mina, através da automação do projeto de instalação (galerias, taludes, etc.), planejamento (considerando teores, taxa de extração, etc.) e logística de operação (rota de caminhões, coleta de minério, etc.). Este tipo de ferramenta ajuda a organizar melhor o cashflow da empresa, atendendo as demandas do mercado (quanto ao blend necessário, tipo de minério…)



Produção da mina


As soluções neste módulo visam otimizar e planejar o avanço da frente de lavra, com base em ferramentas que definem locais ótimos de detonação, locais para o blend de minérios, caracterização de planos de fratura através de imageamento de alta-resolução, incluindo análise estrutural.


Ore Controller
Raw Materials Manager
Ring Designer
Sirovision




Dados de mineração e gerenciamento de processos


Este módulo integra os demais num sistema de administração dos dados e de usuários e, gerenciamento e apresentação de informações.


MineTrust




Uso do Software


O uso do software requer treinamento específico e investimento financeiro da empresa que o adquire. Isso pode ser uma barreira para sua utilização.
Fonte: Lídia, Ana Carolina e Francisco
Geologia – UNICAMP



sexta-feira, 22 de junho de 2012

Falta de profissionais em mineração eleva salários para até R$ 50 mil 
Psicólogo, economista, administrador de empresas, especialista em recrutamento, Geólogos e engenheiros então entre as especializações com mair demanda


De um lado, a falta de profissionais capacitados. Do outro, os altos salários para quem consegue se estabelecer no setor. Esse cenário não é um problema só para a construção civil e para as indústrias de óleo e gás e tecnologia. Aquecida pelo preço das commodities – especialmente do ouro, ferro e cobre –, a mineração sofre do mesmo mal.

MINERAÇÃO CRESCE NA ESTEIRA DO PREÇO DAS
COMMODITIES E SALÁRIOS FICAM INFLACIONADOS

(FOTO: AGÊNCIA VALE)
Faltam engenheiros, mas não só eles. Psicólogos, economistas, administradores de empresas, médicos do trabalho, geólogos e até mesmo especialistas em recrutamento são escassos.Esta escassez começa nas universidades. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil é um dos países que menos forma engenheiros. São apenas 30 mil por ano – para falar apenas da principal formação exigida pelo setor. Países como Rússia e Índia formam mais de 110 mil profissionais anualmente. A China, por sua vez, entrega ao mercado cerca de 300 mil (dez vezes o número brasileiro).

Diante deste quadro, a briga para segurar talentos fez os salários no setor subirem. É possível ganhar desde R$ 5 mil, em uma vaga mais técnica, até R$ 50 mil, em cargos de alto escalão. “Dificilmente você contrata um técnico iniciante por menos de R$ 5 mil, atualmente. Nos últimos dois anos, os salários aumentaram, em média, 30% em todos os níveis. Antes disso, um cargo deste porte começaria em R$ 3 mil”, diz Fernando Guedes, sócio-gerente da Asap, consultoria de recrutamento de média gerência.

Para preencher as vagas, as empresas tentaram inicialmente atrair profissionais de outros setores, como a siderurgia. Enquanto a mineração vem crescendo de forma expressiva - segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o setor será responsável por aportes de aproximadamente US$ 75 bilhões entre 2012 e 2016, mais que os US$ 32 bilhões investidos entre 2007 a 2011 - a siderurgia sofre com a competição chinesa. No entanto, esta estratégia já se esgotou. “Quem tinha que sair já saiu”, avalia Guedes.

TÉCNICOS COMEÇAM GANHANDO R$ 5 MIL
(FOTO: AGÊNCIA VALE)

Para resolver o impasse, as companhias têm adotado diferentes estratégias. O investimento em programas de trainee e estágio ainda é a melhor saída na hora de preencher os postos mais técnicos. Ao investir na base, a empresa resolve internamente a demanda por meio do chamado efeito cascata (a promoção).

Outra estratégia é a "importação" de profissionais para conseguir crescer. Eles vêm do Canadá, Austrália e, principalmente, do Chile. Os números oficiais de empregados com carteira assinada, contudo, é baixo. Por causa das leis trabalhistas, os estrangeiros integram as equipes como consultores, por meio de contratos de prestação de serviços.

E, como toda crise oferece uma oportunidade, empresas de recrutamento especializadas na indústria têm oferecido programas de capacitação. Os cursos podem ser contratados tanto por mineradoras com dificuldade em preencher vagas, quanto por profissionais que querem atuar no segmento.

“O setor deve oferecer aproximadamente 150 mil vagas de emprego até 2015, concentradas principalmente nos estados do Pará, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Maranhão”, estima Denise Retamal, diretora executiva da RHIO’S, consultoria especializada nas indústrias de mineração, petróleo e gás, energia e construção civil.

Extração de Carvão mineral - Santa Catarina

Repórter do programa Hoje em Dia, Rede Record, visita mina de carvão mineral em Santa Catarina e se impressiona com a coragem dos mineiros. Vejam!


Literatura - Clivagens do Coração 


                                                                                                      
Capítulo I - A Paragênese do amor



Aquele granito já não era o mesmo... As intempéries da vida tinham transformado os minerais, outrora imaturos e inconsequentes, em compostos mais estáveis e seguros de si. Ortoclásios virando caulinitas, biotitas passando para cloritas... Todavia, alguns foram poupados das adversidades intempéricas, entre eles o quartzo, que com a imponência de suas ligações covalentes de silício e oxigênio exibia toda a beleza que elas poderiam lhe proporcionar.

Dentre os cristais de quartzo existentes naquele afloramento secular, havia um em especial, inserido entre placas de micas e alguns feldspatos. Um cristal bem formado, incolor, com um brilho vítreo tão intenso que dir-se-ia que era um diamante por um leigo. Possuia uma fratura conchoidal resultante de uma violenta colisão com um clasto, a qual se gabava em exibir. Altivez e desdém eram características marcantes desse mineral, tão forte e indiferente ao intemperismo da região que duvidava-se da sua real dureza. 

A poucos milímetros dali, existia uma simpática microclina, uma dentre as poucas presentes naquele diápiro aflorante. Seu verde intenso e clivagens protuberantes quase perfeitas lhe garantiam uma sensualidade singular, realçada por seu brilho segundo 001. Entretanto, suas estrias resultantes da exsolução ofuscavam um pouco essa beleza mineralógica, mas não ao ponto de apagar totalmente suas mais belas propriedades. 

O quartzo e a microclina descritos formam um casal há centenas de anos, separando-se constantemente. Porém, como não podiam se separar literalmente, acabavam reatando. Um caso de amor cheio de fraturas, com inclusões de malícia e de dureza pouco alta para tal paragênese. 

De um lado, um mineral forte, sobranceiro e por vezes frio para com sua companheira, o qual clivava e fraturava frequentemente seu coração. Do outro, um cristal sensível, não muito resistente ao intemperismo emocional, que facilmente derramava lágrimas iônicas de potássio. Qual será o destino desse romance mineralógico? Dentro do possível, postaremos mais capítulos desta excêntrica novela... Fique de olho, pois a qualquer momento voltaremos com fortes emoções de "Clivagens do Coração"!
Fonte: Geoboteco

Primeiro anúncio e chamada para trabalhos para o Paste 2013


O Seminário Internacional sobre Rejeitos e Espessados,realizado todos os anos desde 1999, é o principal fórum para os profissionais de campo participar, deliberar, e trocar conhecimentos e informações. Os Seminários são realizados em importantes localidades internacionais. Em 2013, o Seminário será realizado em Belo Horizonte, Brasil, um dos principais centros mundiais da mineração. O escopo do Seminário de 2013 é ampliado para atender tecnologias de particular relevância para a indústria da mineração brasileira. O Paste 2013 vai atrair profissionais e especialistas em espessamento, desaguamento, floculação, prensagens com filtros e filtragem de rejeitos. Paste 2013 incluirá temas como bombas, minerodutos, tecnologias de transporte, e as práticas operacionais e de gestão para rejeitos com reduzido teor de água.

OBJETIVOS


O objetivo da série de seminários é divulgar os mais recentes avanços no campo da tecnologia do rejeito pastoso e espessado proporcionando um fórum para apresentar o trabalho que esta sendo feito no campo, e obter um retorno dos profissionais que trabalham nas minas em todo o mundo.


QUEM DEVE PARTICIPAR

O seminário é destinado para todos envolvidos na concepção e gestão de instalações de disposição de rejeitos, e inclui:

• Engenheiros
• Operadores
• Proprietários de Minas
• Legisladores
• Pesquisadores e acadêmicos
• Fabricantes de equipamentos

TEMAS PRINCIPAIS

Os seguintes tópicos e temas relacionados serão o foco do Paste 2013:

• Reologia
• Desaguamento
• Espessamento
• Distribuição
• Filtragem
• Empilhamento de rejeitos (hidráulico ou seco)
• Disposição

CHAMADA DE TRABALHOS

Potenciais autores são convidados a apresentar os resumos de seus artigos em inglês até 05 de Novembro de 2012. Os resumos devem incluir as informações

de contatos de todos os autores, devem ser limitados a menos de 500 palavras e devem fornecer um escopo geral do artigo e aplicativos.


CONTATO
Telefone: + 55 31 3284 9256 (Belo Horizonte, Brasil)
Email: paste2013@infomine.com | www.paste2013.com

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Para refletir 
Nossa relação com a Terra, Espremendo, até quando?

Fonte: Geoboteco
Imagens de satélite para Mineração





Meio ambiente, pesquisa mineral, monitoramento, gestão territorial, projetos de infra-estrutura, averbação de reserva legal, dentre outros são algumas das várias aplicações do uso de imagens de satélite, sejam de alta, média ou baixa resoluções, sejam de sensores ópticos ou radares, utilizados dentro de um projeto de mineração. 

O uso das geotecnologias em geral agrega serviços aplicados às mais diversas fases de um empreendimento minerário, desde a prospecção de novas áreas, passando pelo EIA/RIMA, até o monitoramento ambiental e gestão territorial. 

Um exemplo disso é o uso de imagens de radar para estudo de áreas com potencial para exploração mineral. Cenas do sensor PALSAR, modo Fine Beam Single, 6,25m de resolução, do satélite ALOS podem ser utilizadas para os estudos de geologia. O radar apresenta inúmeras vantagens perante o sensor óptico, dentre elas a facilidade no reconhecimento de estruturas geológicas e a capacidade de captar informações independentes das condições climáticas, fator crítico para diversas regiões do Brasil. É possível, com o uso destas imagens, realizar a identificação da malha estrutural principal e relacioná-la com o reconhecimento regional geológico da área, visando o entendimento do ambiente geológico no auxílio à descoberta de novos corpos de minério. Este tipo de estudo proporciona um melhor direcionamento dos programas de amostragem, o que permite um maior entendimento da área, otimizando esforços, otimizando o programa de coleta de amostras e minimizando os custos. Como resultados, pode-se obter um mapa estrutural de reconhecimento regional representando um maior detalhamento, que pode ser cruzado com dados geológicos adquiridos de fontes públicas e trabalhos de mapeamento em campo. A partir destas informações, áreas menores podem ser definidas para o desenvolvimento e direcionamento preciso de atividades de mapeamento geológico de detalhe e campanhas de amostragem geoquímica, junto com uma programação de levantamentos geofísicos mais direcionados.



Ainda, para subsidiar a interpretação de feições geográficas tais como drenagem, malha rodoviária, uso e ocupação do solo em nível de detalhe, podem ser utilizadas imagens de alta resolução, como o QuickBird ou o WorldView-2. Estas imagens são utilizadas para orientar campanhas de amostragem, além de subsidiar em nível de detalhe elementos da paisagem importantes no processo de licenciamento ambiental, implantação do empreendimento e monitoramento territorial.



O uso de imagens de satélite, sejam sensores ópticos, sejam radar pode agregar eficiência e otimizar custos quando de um projeto de implantação ou expansão dos negócios de um empreendimento minerário. A GlobalGeo Geotecnologias vem trabalhando em parceria com empresas do ramo de mineração a fim de apresentar soluções baseadas em geotecnologias e sensoriamento remoto aplicadas ao desenvolvimento de atividades de mineração.Para mais informações clique aqui.






Nova mineradora investirá em Minas 
Recurso de US$ 2,8 bilhões será destinado ao projeto para explorar ferro em Morro do Pilar e Santa Maria do Itabira

Executivos da Manabi Holding – mineradora criada no ano passado por ex-executivos da Vale e da MMX e investidores canadenses e americanos – se reuniram ontem com técnicos do governo de Minas para discutir detalhes finais de um acordo que apoia o investimento bilionário preparado pela companhia no estado. A Manabi adquiriu em 2011 reservas de minério de ferro de Morro do Pilar e Santa Maria do Itabira, na Região Central mineira. Segundo uma fonte do setor que acompanha as negociações com o governo estadual, o orçamento do projeto está dimensionado em US$ 4,1 bilhões, dos quais cerca de US$ 2,8 bilhões serão destinados ao complexo de mineração em Minas.
O empreendimento deverá ser formalizado em julho, por meio de protocolo de intenção do investimento a ser firmado no Palácio Tiradentes. Na segunda-feira, a mineradora enviou comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informando sobre entendimentos com o governo do Espírito Santo para a construção de terminal portuário próprio no município de Linhares, que terá como principal carga o minério de ferro que a Manabi vai explorar nas jazidas mineiras, além de granéis sólidos e líquidos de terceiros.
A empresa informou que não vai se pronunciar sobre o projeto em razão das imposições da CVM. Para viabilizar o seu projeto no Brasil, a companhia enviou ao órgão regulador do mercado de capitais pedido de análise para oferta pública de ações. O complexo para a extração e beneficiamento de minério de ferro contempla uma produção estimada em 31 milhões de toneladas anuais a partir de 2016, sendo 25 milhões de toneladas na mina de Morro do Pilar e outros 6 milhões de toneladas na reserva de Morro Escuro, em Santa Maria do Itabira.
O projeto é um dos maiores em volume no estado, superior aos 26,5 milhões de toneladas do complexo Minas-Rio da multinacional Anglo American em fase de obras no município de Conceição do Mato Dentro. A Manabi iniciou em abril o licenciamento ambiental de seu projeto e firmou com a mineradora Vale entendimentos para negociar o escoamento do minério pelos trilhos da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) até o litoral capixaba.
A logística estudada pela Manabi considera a construção de um mineroduto de cerca de 150 quilômetros ligando a mina de Morro do Pilar a Ipatinga, no Vale do Aço, de onde o insumo seguiria por ferrovia até o Espírito Santo. O trajeto em direção ao porto de Linhares seria complementado por um ramal ferroviário de 90km.
Todo o minério de Morro do Pilar terá como destino a exportação, enquanto a reserva de Morro Escuro atenderá o mercado interno. A expectativa é de que o projeto abra 2 mil empregos diretos nas operações, sendo 1,5 mil no complexo minerador. A despeito da crise na Europa e do crescimento menor na China e nos Estados Unidos, a Manabi, ainda segundo a fonte ouvida pelo Estado de Minas, se ampara em boas perspectivas de vendas, tendo em vista a qualidade considerada premium de suas reservas. Depois de passar pela etapa de processamento, o minério de ferro sairá das minas com teores de 68% de ferro, ideais para uso direto nos altos-fornos da indústria siderúrgica.
Fonte: Marte Vieira 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Especialistas avaliam mineração no Pará 

 

Começou ontem e encerra-se hoje, na Universidade Federal do Pará (UFPA), a quarta edição do workshop "Minomat - Dos Minerais aos Novos Materiais", reunindo pesquisadores de várias regiões do País. O evento tem como objetivo discutir a importância dos produtos minerais no Brasil e apresentar as últimas descobertas no setor. Participam do encontro, além de pesquisadores, estudantes e professores das áreas de química, física, arquitetura e geologia. Ao longo das quatro edições do Minomat, foram apresentados 40 trabalhos científicos, que, ao final deste quarto encontro, serão catalogados em uma única publicação de 500 páginas. O lançamento do livro está previsto para o dia 26 deste mês.

Conforme o coordenador do workshop, professor Marcondes Costa, os trabalhos apresentados durante o encontro são resultados de vários anos de pesquisa, financiados pelo governo do Estado. Ao todo, são 30 pesquisadores, 20 doutores, 24 mestres e 29 participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic).

Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral, em 2011 foram extraídas mais de 448 mil toneladas de minérios dos solos paraenses. No que se refere especificamente a produtos destinados à exportação, os minerais representam 72% do total arrecadado pelo estado no ano passado: R$ 13 bilhões. A tendência é de crescimento para os próximos anos, de acordo com levantamentos da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa).

"Para que possamos acompanhar esta evolução, é preciso intensificar as pesquisas. A publicação relativa aos quatro anos do Minomat ajudará a mostrar o conhecimento dos bens minerais e suas aplicações já conhecidas", diz Marcondes. A intenção é descobrir novas aplicações aos produtos minerais e os resíduos deles. O professor destaca que nesta quarta edição serão apresentados 47 trabalhos, sendo que os melhores serão selecionados para compor a publicação. O encontro ocorre uma vez a cada doze meses. A programação inicia a partir das 9 horas, no auditório do Programa de Pós-graduação em Física, no campus do Guamá, setor Básico.
Fonte: O Liberal
Diamantes amarelos na mineração


 

Os diamantes amarelos são pedras preciosas que assumiram um tom amarelado através de interrupções naturais no seu processo de formação ou por intermédio de tratamento químico. Os tipos de diamantes naturalmente amarelados e extraídos pelo processo de mineração são extremamente raros, e sua cor é causada por impurezas de nitrogênio que aparecem enquanto o diamante está sendo formado.

Normalmente, os tipos de diamantes amarelos são sintetizados em laboratório; laboratórios produzem diamantes quimicamente indistintos dos diamantes naturais, e são amplamente utilizados em jóias ornamentais e em alguns processos de fabricação nas indústrias, até mesmo para uso em ferramentas.

Habitualmente, os diamantes claros estão em alta demanda. Um diamante claro utilizado para a produção de jóias tem um alto valor, especialmente quando já está colocado na joia, enquanto um diamante sem cor não é considerado tão valioso assim nas joalherias. No entanto, se a cor é forte e intensa, o diamante torna-se conhecido como um diamante de fantasia: um diamante naturalmente colorido e extravagante como o diamante amarelo é tratado e classificado de forma diferente do que os tipos de diamante claros, e alguns dos diamantes mais famosos do mundo, como o diamante Hope, são diamantes valiosos e raros.


Quando os diamantes de cor amarela estão sendo analisados, os avaliadores independentes observam as pedras para determinar a tonalidade básica e sua intensidade. Diamantes especiais possuem diferentes tonalidades, como vermelho, roxo, rosa, marrom, amarelo e verde. O primeiro item a determinar é a cor do diamante.

Em seguida, a intensidade da cor do diamante é calibrada em uma escala que vai de leve, o que significa que a cor é quase imperceptível, à vívida, o que significa que a cor é rica e intensa. Em seguida, os avaliadores verificam as inclusões das pedras preciosas, embora menores inclusões em diamantes amarelos não sejam tão visíveis como as pedras de cor clara. Finalmente, a pedra deve ser bem cortada para realçar a cor deslumbrante.
O que é cementita?



Cementita é um composto químico cuja inclusão endurece o aço. Cada molécula é feita de três átomos de ferro ligados a um carbono átomo (Fe3 C) para formar uma estrutura de rede cristalina chamada ortorrômbica, em que os múltiplos prismas retangulares surgem a partir da mesma estrutura de base e se cruzam em ângulos de 90 graus. O resultado é uma substância muito dura chamada carboneto de ferro ou cementita.

Na sua forma mais pura, cementita é classificada como uma cerâmica de não-óxido. É sólida e inerte e pode suportar força de esmagamento, erosão química, abrasão e temperaturas de até 1600°C. Ele se forma naturalmente pela fusão de branco de ferro fundido, em que precipita fora do ferro como de carbono para formar partículas de grandes dimensões. Por vezes, aparece desta forma, em fase com austenita , um alótropo de ferro, que pode ocasionalmente arrefecer para formar martensita, um aço com uma estrutura de cristal muito forte.

O aço é temperado para aumentar a dureza e reduzir a fragilidade criando cementita. O primeiro passo no processo de têmpera é chamado austenização, quando o aço é fundido em uma solução de ferro e carbono ou austenita. O aço é rapidamente arrefecido e forma martensita a partir da austenita

Material é eletromagnético e passa por um processo de endurecimento do aço
É, então, aquecida de novo e arrefecida lentamente de uma maneira controlada e cementita é formada. É impossível produzir energia suficiente para executar a reação até a conclusão, de modo que a cementita é normalmente misturada com pequenas quantidades de martensita não convertida, bainita , que é também Fe3C, mas com uma diferente estrutura de cristal e de ferrite (ferro). 

A cementita é ferromagnética, o que significa que exibe características magnéticas com ou sem um campo magnético , como um imã frigorífico. A 480K (207° C), no entanto, os pólos atômicos começam a mover-se e já não estão alinhados. Os spins das moléculas movem-se ao acaso e a magnetização cessa. A substância torna-se paramagnética, o que significa que só é magnetizado, se o campo é aplicado por uma fonte externa. Mesmo assim, a magnetização será fraca porque depende de dipolos induzidos e nenhuma força externa pode induzir cada dipolo em cada molécula, estrutura cristalina ou não. Na verdade, é a atração não-linear que dá aos ferromagnéticos sua força.

Existe uma substância muito semelhante à cementita chamada coenita. É também Fe3 C, exceto que forma um cristal parecido com uma haste e contém quantidades vestigiais de níquel e cobalto. Ocorre naturalmente em meteoritos e na Terra em lugares com depósitos de ferro muito altos, como trilhas de fluxo de magma vulcânico que estão sobre depósitos de carvão.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Yamana acerta compra da Extorre Gold Mines



A canadense Yamana Gold anunciou nesta segunda-feira que acertou a compra de uma conterrânea, a júnior Extorre Gold Mines, de olho no projeto Cerro Moro, na Argentina. O depósito, com alto teor de ouro no minério, tem reservas indicadas de 1,36 milhão de onças e inferidas de 1,05 milhão de onças do metal.

Pela transação, que deve ser concluída em agosto, a Yamana pagará US$ 403 milhões, parte em dinheiro e parte em ações. O anúncio fez os papéis da Extorre dispararem 64% na bolsa de Toronto nesta segunda. Além de Cerro Moro, a Extorre tem outros projetos de metais preciosos na Argentina, em fase de exploração ou desenvolvimento.

Fonte: Geologo.com.br
Argila com tecnologia tem valor 100 vezes maior


 


Argilas nobres

O barro pode se transformar em matéria-prima para algo bem mais valioso do que os já muito úteis tijolos. É o que está demonstrando um estudo desenvolvido na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (UFBA), coordenado pelo professor Márcio Nascimento.

Minerais abundantes no território brasileiro, as argilas têm seu uso bastante atrelado à indústria da construção civil e à produção de objetos cerâmicos.

Mas, com a tecnologia adequada, os pesquisadores baianos estão fazendo melhoramentos que tornam possível o uso da argila até pela indústria farmacêutica, substituindo a importação de matérias-primas nobres. Segundo o pesquisador, o beneficiamento dá às argilas um valor comercial até 100 vezes maior do que material em bruto.

Argilas industriais e argilas especiais
Segundo o Ministério das Minas e Energias, existem 417 minas de argila em operação no país, individualmente produzindo de 1.000 a 20.000 toneladas/mês. Cerca de 90% da argila produzida no país é destinada para a fabricação de agregados e materiais para a construção civil.

Os 10% restantes, destinados aos "fins especiais", têm aplicações que incluem absorventes, tintas, papel, borracha, desodorantes e produtos químicos e farmacêuticos. A importância da agregação de valor, contudo, mostra-se na hora do faturamento: os 10% de argilas especiais respondem por 70% do faturamento total com o produto. Isto faz com que os pesquisadores já segmentem o material em "argilas industriais", para construção civil, e "argilas especiais", para usos mais nobres.

Tratamento físico-químico 

O professor Márcio Nascimento e seu grupo estão desenvolvendo técnicas de modificação físico-química das argilas brasileiras, substituindo um processo que hoje é feito no exterior.

"Em termos comerciais, se compram essas argilas por centavos de dólar a tonelada. E chegamos a importar essas mesmas argilas modificadas por algum processo físico-químico, onde elas passam de centavos de dólar a dezenas ou centenas de dólar," explica ele.

As técnicas desenvolvidas pela equipe estão em processo de patenteamento. Mas a equipe planeja também estudar formas de tornar mais nobres as argilas industriais.

"Se você tiver uma argila melhorada, o tijolo, por exemplo, certamente terá algumas de suas propriedades melhoradas," prevê o pesquisador, salientando que esse tijolo de melhor qualidade também deverá ter um custo maior.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Bióloga garante que Terras Raras não trará impacto ambiental
Rosangela Rios garante que exploração de terras raras não irá emitir nenhuma radiação no município

 

A bióloga Rosangela Rios, profissional conceituada pela sua vasta experiência em causas ambientais, garante que a exploração das Terras Raras não trará nenhum impacto ambiental grave para a bacia do Barreiro e para o município de Araxá. Ela foi contratada pela empresa Mbac Fertilizantes como consultora da subsidiária Araxá Mineração e Metalurgia.

A bióloga Rosangela Rios é uma rofissional 
conceituada pela sua 
vasta experiência em causas ambientais  
“A quantidade do minério a ser trabalhada pela empresa é considerada pequena e o processo não vai trazer nenhum impacto ambiental e nem mesmo nenhum prejuízo visual para a região do Barreiro”, afirma Rosangela Rios. Segundo ela, a Água Mineral de Araxá não corre nenhum risco de alteração pelas atividades minerais da Mbac porque os aquíferos da empresa não estão inter-relacionados com os das fontes Dona Beja e Andrade Júnior. “A exploração das Terras Raras pela Mbac não vai atingir o aquífero de águas minerais do Complexo do Barreiro”, garante a bióloga.

Rosangela também faz questão de explicar que as Terras Raras não emitem nenhuma radiação. “Terras Raras não tem nada a ver com radiação. O que ocorre aqui em Araxá é uma radioatividade natural no Barreiro que é explorada nas águas radioativas e nos banhos termais. Então não vai haver nenhum comprometimento em termos de radiação com a mineração das Terras Raras. A população pode ficar tranquila porque as Terras Raras são elementos da Tabela Periódica que não causam contaminações”, explicou.
Fonte: Jornal Araxá
Desmonte de rocha com explosivos

A empresa demolidora DESMONTEC realizou um trabalho de desmonte de rocha no estado de São Paulo. No vídeo abaixo podemos ver desde a perfuração da rocha para alojamento das cargas explosivas até o resultado do desmonte.


 HUMOR: Somente os "bons" alunos irão entender
Efervescence 

Calcita como vocalista, Malaquita na Guitarra e Cerussita na bateria: esse é o EFERVESCENCE. Banda composta por talentosos carbonatos, é a nova sensação no mundo da música geólogica. Seja rock, pagode, samba, sertanejo, hip-hop ou reggae, eles estão prontos a fazer uma música de qualidade para vocês. Fiquem ligados: a qualquer momento o EFERVESCENCE te apresentará um dos seus grandes sucessos...
Fonte: Geoboteco
P.s.: E ai entendeu? 
Desmistificação das relações mineração e meio ambiente
"O minério é uma dádiva da natureza que serve para tudo se construir"


Existem a mineração e a antimineração; a primeira sustentável e a segunda predatória. No Ceará, há as duas. A predatória pratica deslealdade de mercado por não recolher devidamente os impostos e a compensação financeira pela exploração dos recursos minerais. É maléfica aos municípios mineradores, que se beneficiam diretamente com 65% da arrecadação pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM)a título desta compensação.

A mineração, de fato e de direito, a sustentável, fomenta a interiorização do desenvolvimento, abranda disparidades regionais, cria emprego e renda, verticaliza a industrialização e agrega valor aos minérios quanto mais sejam os mesmos transformados na proximidade das minas. Esta respeita os preceitos de defesa da vida e do meio ambiente.

A reação comum das pessoas que passam nos arredores de uma mina costuma ser chamá-la de “buraco”. Uma mina da mineração sustentável não é um “buraco”. É um sistema integrado de lavra e beneficiamento de minério sujeito a um plano de aproveitamento econômico aprovado pelo governo e submetido a um licenciamento ambiental. Para tal mina se instalar houve estudos de impacto ambiental e aprovação de plano de recuperação de área degradada. Existem determinações e normas precisas do Conselho Nacional de Meio Ambiente sobre os parâmetros técnicos e socioambientais que devem ser respeitados. A fiscalização dos organismos ambientais estaduais deve ser constante e integrada com as ações da Superintendência do DNPM na outorga dos títulos minerários e tramitações processuais para combater a antimineração.

Não se pode construir estrada, hospital, escola, casa ou qualquer intervenção urbana ou rural sem movimentar o solo, suprimir vegetação e modificar a paisagem. Na mineração sustentável também é assim. É impossível construir uma cava para extração de minérios e fazer uma usina de beneficiamento do mesmo sem intervir na natureza. Com um detalhe, a intervenção se dá exatamente, de forma cirúrgica, onde há minério.

O minério é uma dádiva da natureza que serve para tudo se construir, até a comida, como no caso do uso dos calcários para corretivo de solo e dos minerais fertilizantes fosfatados e potássicos. Sem minérios não haveria eletricidade, carros, trens, aviões, nem mesmo equipamentos cirúrgicos. Vivemos dentro dos minérios como dentro da água e do ar. São legados naturais que devemos respeitar no mesmo nível de importância, sem demonizar nenhum deles por existir quem não os respeite. Que se ofereça educação ambiental às crianças para não chamarem uma verdadeira mina de “buraco”!
Fonte: povo on line
Recuperação de áreas de mineração ainda é desafio



Planejamento tem que ser feito juntamente com início da exploração do espaço, para que seja economicamente viável

Um dos grandes desafios atuais para o desenvolvimento econômico sustentável está no setor da mineração. A convivência dessas áreas com a comunidade onde estão inseridas e a recuperação dos espaços após a suspensão da atividade merecem atenção especial em qualquer debate sobre meio ambiente.

Propostas para a recuperação das áreas e soluções para ocupação sustentável desses terrenos serão apresentadas pelo gerente de Licenciamento da Vale, Júlio César Nery Ferreira, durante palestra no 10º Seminário Meio Ambiente e Cidadania. O evento, promovido pelo Hoje em Dia, acontece nos dias 31 de maio e 1º de junho, em Belo Horizonte.

Em um país como o Brasil, em que a atividade tem uma representatividade significativa na economia, dar nova destinação às minas é um assunto fundamental. São mais de 7 mil mineradoras, de acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Minas Gerais é o principal produtor de minério do Brasil, com 36,6% da extração, seguido pelo Pará (35,1%), segundo balanço do Ibram, referente a 2011.

Segundo Júlio César Nery Ferreira, é preciso mudar o conceito de que a mineração é uma atividade que se preocupa exclusivamente com o mercado. “É importante entender que a mineração também atua na melhora da qualidade de vida em diversas linhas. Uma delas é a recuperação de regiões de extração que podem ser convertidas em fazendas, parques ecológicos ou até mesmo em condomínios residenciais”, afirma.

No entanto, para que o processo de reabilitação da área explorada seja economicamente viável, Ferreira ressalta que é imprescindível que o planejamento tenha início juntamente com a atividade extrativista.

“Não é possível deixar para iniciar uma obra de restauração de terrenos tão grandes quando a operação de exploração terminar. Isso torna os custos inviáveis para qualquer empresa”, ressalta Ferreira. O correto, segundo ele, é fracionar o terreno e, assim que se conclui a extração de um determinado ponto, imediatamente são iniciadas as obras de revitalização, aproveitando, inclusive, o maquinário instalado. “Dessa maneira, no final da operação, praticamente todo o terreno já estaria em condições de receber outro tipo de ocupação”, aponta o executivo.

Um dos exemplos mais emblemáticos da recuperação de terrenos de escavação, segundo Ferreira, é o Parque das Mangabeiras. “No passado, todo aquele terreno foi explorado pela indústria da mineração e, hoje, é um dos parques ecológicos mais importantes do país. Ainda há erros do passado que precisam ser sanados, mas não há como pensar em mineração sem a reabilitação do terreno”.
Fonte: Hoje em Dia

domingo, 17 de junho de 2012

Como ocorre a mineração subterrânea



A mineração subterrânea é uma técnica utilizada para acessar os minérios e minerais mais valiosos que esteja, localizados a vários metros de profundidade abaixo da superfície da terra, de modo que, para isso, são usadas diversas técnicas e máquinas diferentes. Este método de mineração contrasta com a técnica de mineração a céu aberto, na qual as camadas superficiais do solo são retiradas, facilitando o acesso aos minérios.


As empresas optam por usar a mineração subterrânea quando os depósitos de minério estão situados a uma profundidade tão extensa que a mineração de superfície não será capaz de atingir as reservas de minérios. Para que seja um processo seguro e eficaz, a mineração subterrânea exige um elaborado planejamento logístico, mesmo com o emprego dos métodos mais modernos de mineração subterrânea mecanizada. A mineração é iniciada com o trabalho de máquinas e equipamentos pesados, e somente depois que a terra já foi bastante escavada e está totalmente escorada, é que os trabalhadores entram em ação com a escavação manual e a coleta dos minérios.

Mineração subterrâneaO primeiro passo para a mineração subterrânea é o desenvolvimento da mineração, no qual alguns eixos são cavados no local para tornar mais fácil o acesso aos minérios. Durante esta fase, além dos eixos, outras instalações são feitas, como a parte elétrica, juntamente com elevadores e escoramentos para suportar as paredes rochosas da mina. Uma vez que a mina é desenvolvida, a produção de mineração ativa pode começar, com o minério a ser extraído manualmente ou por máquinas, ou, ainda, por ambos.


Na mineração de eixo, um eixo é escavado abaixo da superfície da terra com a finalidade de que os depósitos de minérios sejam acessados. Os trabalhadores podem entrar e sair da mina através de elevadores instalados dentro do poço, e mais alguns eixos adicionais podem ser escavados de forma a criar saídas de emergência e atender as necessidades de ventilação. Na mineração de inclinação, um eixo de inclinação é escavado de modo que o acesso das pessoas à mina seja feito pela descida de um declive. Um equipamento motorizado é usado geralmente para que os operários consigam entrar e sair da mina rapidamente.


Uma questão muito importante na mineração subterrânea é a ventilação, pois a entrada de ar é algo essencial e que garante a remoção de poeira, dos subprodutos da combustão e partículas derivadas de explosões, juntamente com os gases que podem ficar retidos nos bolsos nas camadas mais internas da terra. As empresas de mineração devem seguir algumas normas de segurança adequadas para evitar acidentes de trabalho e outras intercorrências muito comuns de acontecerem durante os trabalhos de exploração nas minas. Além da adoção de sistemas de segurança modernos e precisos, incluindo alarmes para os trabalhadores, as empresas de mineração devem se preocupar também com a instalação de iluminação de emergência e o fornecimento de equipamentos de segurança e treinamento aos seus operários. 

Algumas fotos: