terça-feira, 31 de julho de 2012


Cientistas estudam semelhanças geológicas entre África e América do Sul
 

 Após 5 anos de estudos, pesquisadores do Brasil, Estados Unidos, Africa do Sul, Austrália, Alemanha, França, Portugal, Uruguai e Argentina desvendaram as semelhanças geológicas entre os continentes africano e sul-americano. Eles pesquisaram a correlação dos terrenos que formam a parte oeste da África com o leste da América do Sul.
 
Segundo professor, os terrenos eram contínuos, mas foram separados quando da abertura do oceano Atlântico. 

Segundo o professor da Universidade de São Paulo (USP) Miguel Basei, coordenador do estudo no Brasil, foi possível definir inúmeros locais do oeste da África que, ao redor de 500 milhões de anos atrás, estavam unidos a seus congêneres sul-americanos. “São terrenos que que eram contínuos, mas foram separados quando da abertura do oceano Atlântico. Essa identificação foi um dos pontos centrais de nossa pesquisa”, declarou Basei.

Pelas simulações feitas, em computador, é possível prever como a dinâmica de movimento dos continentes desenhará o planeta no futuro. Segundo o pesquisador, em 50 milhões ou 100 milhões de anos, haverá uma nova distribuição dos continentes com fusões e fissões das massas continentais atuais. Esse processo, que está em curso, inclui, o aumento da distância entre Brasil e África, com o oceano Atlântico se abrindo cada vez mais”, ressaltou.

Essa abertura dos continentes teve início há 130 milhões de anos e segue gerando reflexos em toda porção leste da América do Sul. Um exemplo é a criação das bacias onde foram descobertos, recentemente, os poços de petróleo do pré-sal. Basei explica que esses fenômenos, porém, ocorreram em época mais recente do que a abordada pelos projeto. Apesar de não contemplar o período de estudo do projeto, o cientista lembra que a dissipação de energia gerada por esses processos recentes utilizam-se das feições mais antigas. “É importante conhecer a estruturação anterior para sabermos como no futuro elas poderão vir a influenciar este processo”, disse.

Portanto, a previsão de terremotos e vulcões, embora não tenha sido alvo da pesquisa, tem relação com o estudo evolutivo feito sobre os terrenos. Na Cordilheira dos Andes, explica Bassei, houve um ‘mergulho’ das placas oceânicas por baixo do continente sulamericano. “Esse processo gera vulcanismo e os terremotos, mas isso é porque lá o processo é distinto geologicamente do que ocorre no lado que diz respeito ao Brasil”.

Além da comparação geológica entre os dois continentes, os pesquisadores estudaram a forma como a América do Sul evoluiu. Ela cresceu em sua extremidade oeste por expansão de terrenos. “Antes da evolução dos Andes, que é uma cadeia de montanhas jovem, nós tivemos inúmeros terrenos que não se formaram na América do Sul, mas que se juntaram a ela em torno de 450 milhões de anos atrás”, conta o pesquisador.

O projeto permitiu a montagem de dois laboratórios que contam com equipamento de última geração: o Shrimp, sigla em inglês para microssonda iônica de alta resolução, e o Laicpms constituído por uma fonte de laser acoplada a um espectrômetro de massas. Ambos permitem a determinação da idade de minerais presentes nas rochas analisadas, forma usada pelos cientistas para caracterizar terrenos de épocas tão distantes. Segundo Basei, o mineral utilizado durante a pesquisa foi o zircão, que tem urânio em sua constituição. Ele conta que, com o tempo, o zircão se desintegra para o chumbo por força da radioatividade. A medição da quantidade desses elementos permite, assim, aos cientistas descobrirem a idade da rocha.

Participaram do estudo 17 pesquisadores brasileiros (11 do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, 01 da Universidade Estadual de Campinas, 02 da Universidade Federal do Paraná, 01 da Universidade Federal de Pernambuco e 01 do Serviço Geológico do Brasil) e 12 cientistas estrangeiros (01 dos Estados Unidos, 02 da Africa do Sul, 01 da Austrália, 01 da Alemanha, 01 da França, 01 de Portugal, 02 do Uruguai, e 03 da Argentina).

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Maranhão tem crescimento econômico em mineração

A arrecadação do imposto de mineração registrou um salto de R$ 1,26 mi em 2005 para R$ 7,49 mi em 2011.


O incentivo do Ministério de Minas e Energia ao trabalho que vem sendo realizado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) nos Estados tem resultado no crescimento econômico do setor de mineração em todo o país. No Maranhão, o total aferido pelo DNPM-MA saltou de R$ 1,26 milhão em 2005 para R$ 7,49 milhões em 2011, representando aumento de 491,45% ou de 81,9% ao ano.


A arrecadação do imposto de mineração no Estado, denominado de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), cresceu 11.078.32% no igual período de seis anos, o equivalente a 1,8% ao ano, em média, sendo que a Taxa Anual por Hectare (TAH) avançou 287,11% ou 47,85% ao ano.


A informação é do diretor nacional de Gestão de Títulos Minerários do DNPM, Jomar Feitosa, que vem realizando reuniões e conferências nos estados potencialmente econômicos na área de mineração, a exemplo do Maranhão, Bahia, Piauí, Amazonas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. A mais recente palestra proferida pelo diretor do DNPM foi realizada na semana passada, no Piauí, promovida pelo Conselho Regional de Engenharia (Crea-PI).


A conferência no Piauí contou com a presença de representantes do Crea-PI, Clube de Engenharia do Piauí, Departamento Nacional de Produção Mineral, Secretaria Estadual de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, empresários do setor mineral, advogados e profissionais do setor tecnológico.


Durante sua explanação no Crea-PI, Jomar Feitosa mostrou dados atuais que também comprovam o crescimento econômico do Piauí, proporcionado pela atividade e exploração mineral. Naquele estado, a Taxa Anual por Hectare (TAH) cresceu 15% nos seis primeiros meses deste ano, em relação a 2011. Já o CFEM (imposto de mineração) subiu 33,72% este ano, se comparado também a 2011. O número de requerimentos de lavra protocolizados saltou da 16ª para 14ª posição. Em Portarias de Lavra, o Piauí se situava, em 2011, na 20ª posição e nos seis primeiros meses de 2012 já ocupa a 9ª posição. Em Relatórios de Pesquisa, o estado subiu da 18ª posição para a 13ª.


Este ano, o DNPM do Piauí já recebeu 321 processos, ou seja, 54 novos processos são tratados mensalmente. As principais substâncias pesquisadas são minério de ferro, fosfato, manganês, cobre, areia, argila, níquel e calcário.


Sustentabilidade


Nos encontros que vem realizando nos estados, o diretor do DNPM tem destacado a importância dos investimentos no setor de mineração como mola propulsora para o crescimento econômico e social do país. Segundo ele, exploração da atividade mineral hoje não é sinônimo de degradação ambiental, mas de sustentabilidade.


“Na realidade, podemos afirmar que a mineração foi um dos setores que saíram à frente no desafio de incorporar os conceitos de desenvolvimento econômico-social e ambiental no Brasil”, explicou Jomar Feitosa.


Ele explica que um projeto minerador precisa ter detalhado planejamento desde seu início até o fechamento da mina e que áreas consideradas exauridas vêm sendo mineradas novamente, graças às novas tecnologias. De acordo com Jomar Feitosa, além de recuperar as características ambientais, as empresas têm assumido a gestão territorial de espaços estratégicos para a conservação de recursos naturais e da biodiversidade.


Jomar Feitosa cita como exemplos as florestas nacionais dos Carajás (PA) e do Jamari (RO) e áreas preservadas ou recuperadas para uso e lazer, como os parques das Mangabeiras (Belo Horizonte), do Ibirapuera (São Paulo) e das Pedreiras (Curitiba). “Portanto, o minério brasileiro incorpora ativos como gestão eficiente de recursos hídricos, conversação da biodiversidade, preservação ambiental e gestão social”, afirma.


Outro trabalho que o DNPM vem realizando por todo o país é o envio de força-tarefa de profissionais do órgão nacional para os estados, cuja tarefa principal é auxiliar na solução do passivo processual. Este trabalho já foi realizado em junho deste ano no DNPM do Maranhão, quando o diretor de Gestão de Títulos Minerários trouxe uma equipe técnica de Brasília para auxiliar nos trabalhos da superintendência local.
Fonte: Tribuna do Maranhão
Trabalhador morre eletrocutado em mina subterrânea em Jaguarari


Um eletricista de 37 anos morreu eletrocutado durante o trabalho dentro de uma mina subterrânea da Mineração Caraíba, na zona rural da cidade de Jaguarari, no Norte da Bahia, na madrugada deste domingo (29).

De acordo com nota enviada à imprensa pelo Sindicato dos Trabalhadores da Mineração Caraíba S/A (Sindimina Pilar), Ronie Frank de Araújo Barbosa estava trabalhando sozinho em um setor da Caraíba quando foi encontrado morto por outros colegas, por volta da 0h30, após ter recebido um choque elétrico de mais de 4 mil KW.

Segundo o presidente do sindicato, Paulo Pereira da Silva, o eletricista teria sido escalado para dobrar o turno e havia iniciado as atividades às 18h sem a presença de outros profissionais, o que pode ter facilitado a ocorrência do acidente fatal na mina da empresa.
Nota do blog:
Deixamos aqui nosso profundo sentimento pelo ocorrido. Infelizmente nem tudo acontece da forma que imaginamos. Como futuro profissionais desse setor, faremos o possivel para que tragédias assim não aconteçam.




Explosão em mina de carvão mata 5 e fere 32 na China 
 
Mina de carvão explode e mata cinco pessoas na China, trinta e duas estão feridas. A tragédia aconteceu em Yangquan, na província de Shanxi, no norte do país. Um vazamento de gás metano pode ter sido responsável pela explosão, comum nas minas chinesas. 
 
A empresa que opera o local informou as autoridades apenas três dias após o ocorrido, e não imediatamente. O setor de mineração chinês registra sucessivos recordes de acidentes de trabalho, com milhares de mortes ao ano.

domingo, 29 de julho de 2012

Ventilação em minas subterrâneas


A ventilação em uma mina tem como principal objetivo o fornecimento de um fluxo de ar puro a todos os locais de trabalho em subsolo, em quantidades suficientes para assegurar as condições de higiene e segurança dos trabalhadores. A análise da eficiência ou do dimensionamento de um circuito de ventilação pode ser feita por meio de técnicas diretas de análise (algoritmo de Hardy Cross e Leis de Kirchhoff). Essas técnicas são extremamente trabalhosas quando se dispõe de um circuito de muitas malhas. Para uma análise mais detalhada ou previsão de mudanças no circuito de ventilação, empregam-se técnicas de simulação computacional. Clique abaixo e leia mais sobre ventilação em atividades subterraneas:

sábado, 28 de julho de 2012


Equipo Mining 2012 - 14 a 17 de agosto - Mega Space - Santa Luzia - MG 



As mineradoras brasileiras vão investir US$ 75 bilhões até 2016!

A Equipo Mining 2012, maior evento de demonstração ao vivo de máquinas e equipamentos das Américas, terá sua 11ª edição realizada entre os dias 14 e 17 de agosto de 2012, em Santa Luzia (MG), no Mega Space, com funcionamento das 13 às 21 horas. O evento é promovido pelas revistas Minérios & Minerales e O Empreiteiro, que estão respectivamente, no 35º e 50º ano de publicação, e contribuem com os conhecimentos que possuem desses setores para aprimorar o conteúdo técnico a cada edição do evento.

Essa edição da Equipo Mining conta com patrocínio da mineradora Vale e apoio institucional do Sindiextra, Fiemg, Governo de Minas Gerais, Ibram, SGM do Ministério de Minas e Energia, DNPM, CPRM e Anepac.

Os temas principais esse ano são as inovações em tecnologias de lavra, processos, manutenção industrial e engenharia ambiental. O grande diferencial da Equipo Mining em relação a outros eventos são as demonstrações ao vivo de máquinas, equipamentos e sistemas, realizadas de hora em hora no pit de demonstração 1. Este ano, os profissionais do setor também poderão testar máquinas e equipamentos, em pit especialmente criado para test drive. 

A visitação é gratuita e os profissionais dos setores de Mineração, Metalurgia, Siderurgia, Engenharia e Manutenção poderão participar também do Ciclo de Palestras que esse ano abordará os investimentos realizados pelas principais mineradoras e também exemplos reais de aplicação de produtos e serviços que aumentaram a produtividade das minas.


Faça o cadastramento antecipado no site e evite filas!
Equipo Mining 2012
Minérios & Minerales – O Empreiteiro
http://equipomining.com.br/

Perigos das minas abandonadas


 

Minas e pedreiras abandonadas são locais extremamente perigosos. Todos os anos, apenas nos EUA, cerca de 20 a 30 pessoas morrem em acidentes que ocorrem nesses locais. Algumas dessas mortes poderiam ser evitadas se os cidadãos souberessem o perigo dessas propriedades, se os proprietários fizessem mais esforços para advertir e limitar o acesso e se os governos melhorassem os programas de recuperação.


Se você não é um profissional da mineração, evite entrar em uma mina ou pedreira inativa. Na maioria dos casos, você estará invadindo uma propriedade privada.


O afogamento é a causa número um de morte em minas abandonadas. A maioria das pessoas envolvidas nesse tipo de acidente vai nadar em uma pedreira. As pedreiras são locais extremamente perigosos para nadar. Inclinações de solo profundas, pedras afiadas, equipamentos submersos e resíduos industriais podem tornar essa atividade muito perigosa.


Pedreiras abandonadas são foco de acidentes


Outro fator de risco é a água muito fria. Muitas escavações ficam em profundidades abaixo do lençol freático e usam bombas para manter a mina seca enquanto ela estiver em operação. Quando a mineração para, as bombas são desligadas e a pedreira é inundada pela entrada de água fria,que pode causar um choque térmico em humanos. Em resumo, em uma pedreira, a água pode ser perigosamente fria, não existe salva-vidas e nenhum equipamento de emergência e não é seguro.


Acidentes de ATV (all-terrain vehicles, como quadricilos) são a segunda principal causa de morte. Pedreiras e minas de superfície são lugares perigosos para essa atividade.


Os condutores não familiarizados com o terreno podem provocar acidentes em muros altos ou aterros. O solo no local foi abalado por explosões, colapsos de vibrações ou de peso. Pilotos de ATV já morreram por perder o controle do veículo nesses lugares.


As quedas são também fatais. Escalada em uma mina ou pedreira é especialmente perigosa. A pedra de um muro alto ou uma mina foi fraturada por jateamento e pode ser altamente instável. As rochas em que o escalador se apoia podem quebrar ou o peso do escalador pode desestabilizar o mineral. As quedas também ocorrem em minas subterrâneas, quando a vítima atravessa madeiras apodrecidas que cobrem um eixo vertical ao longo da mina escura.


Asfixia normalmente acontece em minas subterrâneas. Estas minas podem conter gases perigosos ou ter baixos níveis de oxigênio. Algumas vítimas não perceberam que estavam inalando ar perigoso até que fosse tarde demais. Outras causas de morte incluem eletrocussão e quedas de rochas.


Os edifícios, estruturas e equipamentos deixados em minas abandonadas oferecem perigo por serem velhos e instáveis. Pisos podem entrar em colapso quando são pisados. Suportes podem oxidar. Produtos químicos, explosivos ou outros aparelhos elétricos às vezes são deixados no interior da mina.


Não explore equipamentos e estruturas em minas abandonadas, especialmente as subterrâneas, que são escuras, têm pedras soltas nas paredes e no teto, podem ter poços profundos e túneis escondidos por tampas de madeira podres. As minas subterrâneas são frequentemente utilizadas como casas por morcegos, cobras e outros animais perigosos.
Fonte: Flávia Saad, mamunteçaõ & suprimentos

sexta-feira, 27 de julho de 2012






27 de julho é Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho



Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho é celebrado no dia 27 de julho. Ações da instituição vêm colaborando com a redução dos acidentes e novas medidas prevencionistas no ambiente de trabalho No dia 27 de julho é celebrado o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. A data é símbolo da luta dos trabalhadores brasileiros por melhorias nas condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho.
No início da década de 70, a iniciativa do Banco Mundial em cortar os financiamentos para o Brasil, caso o quadro de acidentes de trabalho não fosse revertido, resultou na publicação das portarias nºs 3236 e 3237, em 27 de julho de 1972. Segundo estimativas da época, 1,7 milhão de acidentes ocorriam anualmente e 40% dos profissionais sofriam lesões.

O então ministro do Trabalho, Júlio Barata, além de assumir a implementação das portarias que regulamentavam a formação técnica em segurança e medicina no trabalho, atualizou o artigo 164 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que discorre sobre as condições internas de uma empresa em relação à saúde e segurança no trabalho, mais precisamente sobre a atuação e formação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

De acordo com a Previdência Social, acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, permanente ou temporária, que causa a morte, a perda ou a redução da capacidade para o trabalho. Segundo estatísticas de abril de 2009 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – ver site - os acidentes do trabalho são a causa da morte de dois milhões de pessoas por ano em todo o mundo, e de acordo com a Organização, esses números representam mais mortes do que as ocasionadas pelo uso de drogas e álcool juntos. Somados a esses números são registrados em média quase 270 milhões de acidentes não fatais e 160 milhões de novos casos de doenças no ambiente de trabalho.

Para tentar reverter esta situação, desde a sua criação, no ano de 1966, a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), tem o intuito de gerar conhecimento sobre medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho (SST), sua missão é gerar, produzir e difundir conhecimento sobre SST. Possui pesquisadores das mais variadas formações: engenheiros, médicos, químicos, físicos, cientistas sociais, biólogos, estatísticos e psicólogos, que realizam pesquisas nos ambientes de trabalho, tentando buscar e identificar condições causadoras e geradoras de acidentes, e a partir do conhecimento destas, propor medidas preventivas.
 Fonte: sintespar.com.br


Literatura - Aos Técnicos em mineração


      Nós vamos longe quebrando pedras, ou melhor, cominuindo rochas
             No fundo, no fundo, somos excelentes técnicos                              Nossa  profissão não tem desemprego, 
                            pois o mundo todo tem mineração a ser feita!. 
                                   Estamos na TERRA!!
              Mineiros na Bahia, Técnicos em Mineração,no mundo Todo!

Prata é metal precioso



A prata é considerada um metal valioso, versátil, dúctil e acessível, tendo chamado a atenção de muitas pessoas ao longo da história da mineração. Além de ser primordial para a confecção de joias e peças de decoração, a prata tem sido amplamente utilizada para aplicações industriais. É um metal muito aplicado em componentes tecnológicos ou aparelhos elétricos, e na área médica, a prata serve para o tratamento de queimaduras. A prata é encontrada também no campo da energia solar, normalmente na construção de células solares de silício cristalino e painéis fotovoltaicos.


Há uma demanda de mercado pela prata em quase todos os campos. Consequentemente, há um aumento da competição entre as empresas para atender a esta necessidade. Assim sendo, a prata tornou-se um metal extremamente rentável e, atualmente, várias empresas dedicadas à mineração deste elemento tentam desenvolver tecnologias que permitam a extração do metal de forma sustentável e lucrativa


 

As empresas de mineração destinam áreas de exploração de minas em potencial, desde que a exploração extensiva seja realizada para obtenção da prata. Os diversos métodos de mineração da prata são executados após uma intensa pesquisa, de modo a identificar a fonte direita de formação do metal no subsolo. A mineração pode ser ao nível da superfície – processo conhecido como mineração de superfície ou na parte mais profunda das minas.


Todo cuidado é necessário durante a extração da prata do solo, com a finalidade de assegurar que o metal mantenha o seu brilho original e sua aparência. Assim, ele poderá ser transformado em diferentes peças com inúmeras formas. As empresas têm suas próprias jazidas de minerais que são referidas como recursos inferidos.


A mineração da prata também precisa levar em consideração as possíveis repercussões da atividade de extração da prata do solo. As empresas que realizam esse tipo de trabalho precisam agir em conformidade com as normas de gestão ambiental. As companhias de mineração têm que cumprir a responsabilidade social de garantir que não existam riscos potenciais à saúde dos funcionários, de moradores às minas, bem como que não haverá degradação do solo.


As operações de mineração de prata tornaram-se produtivas devido à grande demanda deste metal no mercado, e este fato tem levado ao surgimento de diversas empresas especializadas nas atividades de mineração de prata e de outros metais preciosos.
Fonte: Renata Branco, suprimento & manutenção

quarta-feira, 25 de julho de 2012

 Óxido de urânio como material radioativo

Uraninita

O óxido de urânio é um mineral radioativo composto por cristais de cor preta, cinza, marrom ou cristais opacos, sendo também conhecido como uraninita. Este minério é a principal fonte para a extração e a produção comercial do urânio, já que tem uma concentração relativamente alta desse elemento. A uraninita geralmente é extraída de jazidas de veia hidrotermais e rochas sedimentares, como arenito, e também pode ser recuperada como subproduto da mineração de ouro e da prata.


O urânio é um elemento químico metálico que é fracamente radioativo e tem o maior peso atômico de todos os elementos que ocorrem naturalmente na Terra. Fica cerca de 70% mais denso que o chumbo, mas tem uma densidade menor em relação ao ouro. O urânio tem uma ampla gama de aplicações nas áreas militares e civis, principalmente em tecnologia nuclear, devido à sua capacidade de produzir uma reação em cadeia nuclear sustentável, sendo essencial também na geração de energia nuclear.


O primeiro estágio do processamento, após ser executado o processo de mineração do urânio, envolve o método de moagem do minério de urânio e a posterior adição de água, até atingir a consistência de pasta. O sulfato férrico é utilizado para oxidar o minério de urânio, que é dissolvido em ácido sulfúrico. Este urânio líquido rico é separado e colocado em contato com contas de resina especial, que absorvem os íons de urânio. Um banho ácido é usado para remover o urânio do restante dos grânulos, criando uma solução de urânio que é muito concentrada.


 

Um solvente orgânico é combinado com a solução de urânio, que é então misturada com sulfato de amônio. Isso leva à precipitação de uma substância conhecida como diuranato de amônio, em essência, uma mistura de óxidos de urânio e amônia. O diuranato de amônio é, então, espessado e retirado da solução com o uso de filtros rotativos. Esta pasta é então assada para remover qualquer vestígio de amônia, deixando somente o óxido de urânio.


O óxido de urânio pode ser processado em combustível de óxido de urânio enriquecido, que é um combustível usado nas hastes de metal que são instaladas em reatores nucleares para produzir o calor e vapor necessário a fim de gerar eletricidade. Um subproduto deste processo de enriquecimento é o óxido de urânio empobrecido, ou seja, não é radioativo. Óxidos de urânio empobrecido também podem ser utilizados como corantes na indústria de vidro e cerâmica.  
Fonte: Renata Branco, manunteção & suprimento
Porto Sul: Empresários da mineração anunciam investimentos

As empresas Rongxin Capital-Bahari Still, Bohai Steel Group e Bio Gold, atuantes no setor de mineração, apresentaram nesta terça-feira (24), à Secretaria Estadual da Casa Civil, o interesse em investir no complexo Porto Sul, em Ilhéus, no sul baiano.

No encontro com o secretário Rui Costa, os empresários das chinesas Rongxin e Bohai anunciaram a possibilidade de implantação de uma siderúrgica próxima ao empreendimento, para aproveitar os recursos minerais presentes no estado da Bahia.

A Bio Gold, que já possui investimentos em cidades como Caetité e Ibicuí, informou que escoará cerca de 25 milhões de toneladas de minério através da Ferrovia Oeste-Leste até o Porto Sul. O minério de ferro está entre os produtos mais vendidos pelo Brasil à China nos últimos seis meses, com US$ 6,8 bilhões em exportações, segundo o governo estadual.

Fonte: Bahia Notícias
Pará mineral




As indústrias de mineração e transformação mineral do Pará respondem por 91% das exportações do estado, que no primeiro semestre vendeu seus produtos para 128 mercados, entre eles onze árabes.

 As indústrias de mineração e transformação mineral do Pará respondem por 91% das exportações do estado, que no primeiro semestre deste ano vendeu seus produtos para 128 países, gerando uma receita de US$ 6,7 bilhões. Deste total, US$ 4,3 bilhões foram exportados pelo setor mineral. Minério de ferro, alumina e alumínio sãos os principais produtos da pauta do comércio exterior do estado. China, Japão e Alemanha são os maiores mercados da mineração paraense.

De acordo com o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), no ano passado o setor vendeu ao mundo US$ 16,8 bilhões. Com embarques de 97 milhões de toneladas e uma receita de US$ 11,7 bilhões, o ferro foi o principal produto exportado pelo estado.

Árabes

Entre os destinos das exportações do Pará estão 11 países árabes: Omã, Emirados Árabes Unidos, Catar, Egito, Líbano, Árabia Saudita, Líbia, Tunísia, Palestina, Iraque e Marrocos. Em 2011, por exemplo, Catar, Emirados Árabes Unidos e Bahrein ficaram entre os 12 maiores importadores da alumina calcinada produzida pelo Pará.

Locomotiva

Dados do Simineral mostram que o setor mineral é a locomotiva da economia paraense, tendo papel fundamental na construção de um novo ciclo de desenvolvimento do estado, seja pela contribuição direta ao PIB, ou indireta em razão dos efeitos multiplicadores de seus investimentos e pela geração de empregos.

Hoje, o setor mineral emprega 232 mil pessoas e até 2016 cerca de 113 mil novos postos de trabalho serão criados em consequência dos novos investimentos que serão feitos nesse período. O 1º Anuário Mineral do Estado do Pará, organizado pelo Simineral, mostra que nos próximos quatros anos US$ 41 bilhões serão investidos na cadeia produtiva mineral do estado.

Fonte: Anba - São Paulo/SP

terça-feira, 24 de julho de 2012

HUMOR: Somente os "bons" alunos irão entender

P.s.: E aí entendeu? deixe seu comentário
Revestimento do cilindro do moinho ganha vida útil 81% maior
Com esse projeto Jacobina Mineração conseguiu reduzir um dos três maiores custos operacionais de sua planta
 

A Jacobina Mineração e Comércio (JMC) pertence à Yamana e consiste em um complexo de minas de ouro subterrâneas, localizado no município de mesmo nome no interior da Bahia . As propriedades do minério na JMC permitem caracterizá-lo como de alta abrasividade, com 98% de sílica. Em função dessas características, o custo operacional com peças de desgaste na mina é elevado.

A partir desse cenário, a mineradora desenvolveu o trabalho intitulado “Melhoria contínua do projeto, operação e manutenção dos revestimentos de moinho da Jacobina Mineração e Comércio”, que recebeu o 14º Prêmio de Excelência Minero-metalúrgica Brasileira da revista Minérios & Minerales na categoria Manutenção. O trabalho é de autoria da equipe formada pelos profissionais Edvaldo Alves Amara Junior, Renan Martins dos Santos, André Luis Gabriel, Adriano de Souza Valente, Marcos Carpenter Ferreira, Jacinto de Aguiar Dias, José Klebson do Nascimento, José Antonio Souza de Jesus e Francisco Jonhson. O objetivo do trabalho foi reduzir um dos três itens que compõe os principais custos operacionais da área da planta: revestimentos de moinho, que ficam atrás apenas das despesas com energia e corpos moedores.

A equipe de operação e manutenção da mineradora trabalhou com foco em aumentar a vida útil dos revestimentos, reduzir o número de intervenções de manutenção e aumentar a disponibilidade do equipamento, com a equipe de técnicos e engenheiros da Metso realizando inspeções rotineiras e promovendo alterações e melhoria no projeto dos revestimentos para alcançar o objetivo principal comum: aumento de vida útil dos revestimentos de moinho. Três anos após o início dos trabalhos de desenvolvimento e aperfeiçoamento, foi atingido um aumento de 81 % na vida útil do revestimento do cilindro do moinho 02, responsável por 66% da produção total da usina.


Os quatro pilares do projeto

Os ganhos obtidos com o aumento da vida útil dos revestimentos de moinho foram fundamentados em quatro pilares. O primeiro, chamado de “Entendimento preciso do processo e especificação correta do perfil de revestimento a ser utilizado”, aponta que a correta instalação de revestimentos de moinho não é importante apenas sob o aspecto de proteção para a estrutura do equipamento. O projeto dos revestimentos e os materiais utilizados são fatores determinantes para a eficiência do processo de moagem. O uso do perfil adequado aliado ao material correto, garante o aumento da produtividade e otimização de custos no processo de moagem. Escolhas equivocadas na seleção dos perfis de revestimentos podem gerar uma moagem deficiente, com altos custos de manutenção e energia. As características físicas do minério como, por exemplo, abrasividade e concentração de outros elementos presentes, tais como a sílica, são determinantes na escolha do material que compõe os revestimentos.

A Metso desenvolveu o perfil com base nas características operacionais do processo de moagem da JMC colhidas em campo ao longo dos três anos de duração do projeto. Os critérios de seleção dos revestimentos de moinho levaram em consideração fatores como a granulometria do minério de alimentação; o índice de abrasividade do material processado, WI; o tamanho do moinho; a velocidade crítica do moinho; o volume de carga no moinho e o tipo e tamanho dos corpos moedores. Através de simulação, foi possível verificar com precisão a melhor trajetória dos corpos moedores durante a operação e, com isso, selecionar o perfil de revestimento mais adequado para a aplicação conciliando com melhor produtividade da moagem.

O segundo pilar, intitulado de “Visão multidisciplinar: Participação efetiva de todos os responsáveis das áreas de manutenção e operação da mina, assim como engenheiros da área de revestimentos de moinho da Metso”, foi fundamental para o êxito nos resultados. Paradas programadas de manutenção eram realizadas mensalmente para inspeção dos revestimentos. As paradas contavam sempre com a presença de um especialista do fabricante e com o coordenador e supervisor da moagem. Ao final de cada inspeção era gerado um relatório com perfil de desgaste, trajetória de bolas e previsão de troca completa, logo em seguida as reuniões eram feitas em campo discutindo os resultados e buscando melhorias no desempenho dos revestimentos. Analisando os dados coletados nas paradas programadas, foi possível agendar possíveis intervenções futuras e planejar adequadamente o serviço. O time de processos era responsável pelo controle de vida dos revestimentos feito através de dois parâmetros: horas trabalhadas e toneladas processadas, assim como, acompanhamento de produção dos moinhos.

“Presença constante em campo e suporte de simulador específico”, é o terceiro pilar fundamentado pelo trabalho, que aponta que as inspeções periódicas ao longo de toda a vida útil do revestimento foram de fundamental importância para os bons resultados alcançados. Os dados colhidos nas inspeções serviram como uma importante ferramenta, possibilitando que as provisões das futuras trocas fossem feitas de maneira precisa.

A instalação do primeiro jogo de revestimentos Poly-Met® (borracha com insertos metálicos) no corpo do moinho de bolas 15’ x 30’ da mineradora, aconteceu em janeiro de 2009, conforme aponta o quarto pilar, chamado de “Melhoria contínua do projeto dos revestimentos”.

O desgaste típico observado desde o início da operação, deste moinho de bolas primário, é concentrado nos dois primeiros anéis do cilindro. Em função desse desgaste localizado, foram utilizadas placas com inserto metálico nesta região do corpo.

Através do acompanhamento, inspeções, simulações, intervenções e mudanças no projeto desde 2009, quando se instalou o primeiro jogo de revestimento no corpo do Moinho-02, observou-se um aumento gradativo das horas operadas, passando de 3.828 h para 6.923 h, um aumento de 81% com redução no custo por hora trabalhada de 55%.

A massa processada de minério passou de 651.727 t para 1.267.275 t, aumento de 94% com redução de 58% no custo por t processada por jogo de revestimento.


Revestimento do cilindro de moinho da Jacobina Mineração
O trabalho demostra que usando as ferramentas adequadas e pessoas engajadas nos processos de melhoria continua é possível cada vez mais obter bons rendimentos e aproveitamento dos recursos disponíveis, reduzindo custos, geração de resíduos e aumento da produtividade sem grandes investimentos, além de criar um ambiente propício a novas ideias e reconhecimentos das pessoas.


Conheça os autores do projeto






Baixe o projeto completo:

  Fonte: Minérios & Minareles
Riqueza, proteção, reserva de valor: As muitas faces do ouro




Símbolo de riqueza, o ouro é um metal nobre, raro e valioso, que tem diversas aplicações industriais. Como investimento, tem perfil defensivo, pois é mais lembrado em períodos de grandes crises e utilizado para proteger a carteira de investimentos contra a depreciação de outros ativos. Vamos entender um pouquinho sobre esse vasto e complexo mercado.


A demanda

Conforme dados do World Gold Council, em 2010 a demanda de ouro foi da ordem de 3.812,2 toneladas, atingindo um valor estimado em US$ 150 bi. O principal mercado consumidor é a joalheria, com 2.059,6 toneladas, fruto do crescimento da demanda de indústrias de joias da Índia e China. Juntas, possuem 51% da demanda mundial de joias, barras e moedas.

O setor de investimentos demandou 1.333,1 toneladas. Em períodos de conflitos, guerras, crises econômicas, instabilidade política, cresce a percepção do ouro como um porto seguro, cujo valor não se deprecia como ocorre com as moedas. E aumenta a procura desse ativo para compor as carteiras de investimento, seja com uma estratégia de proteção, seja para especular no potencial aumento de preço do metal.


A oferta

Dados preliminares do GFMS (Gold Fields Mineral Services) indicam que a produção mundial de ouro em 2010 foi da ordem de 2.652 toneladas. Atualmente, a China é o maior produtor de ouro do mundo com 345 toneladas. A Austrália é o segundo maior produtor de ouro do mundo, com uma produção de 255 toneladas de ouro em 2010.

A produção de ouro dos EUA se estabilizou em cerca de 230 toneladas por ano. A produção de ouro na África do Sul, quarto produtor em 2010, diminuiu 80% em 40 anos. Interessante comentar que a produção da China de 2010 equivale a apenas 1/3 da produção da África do Sul nos anos 60. A Rússia mantém sua produção de ouro estável, produzindo 190 toneladas de ouro por ano.


O preço

No Brasil, a cotação do grama do ouro em reais é calculada com base em duas variáveis: o preço da onça (31,1 gramas) em dólares, cotada nas Bolsas de Londres e de Nova York, e o preço do dólar norte-americano, pela cotação do dólar flutuante, aqui no Brasil.

Em 2011 e no primeiro semestre de 2012, a cotação apresentou valorização bem acima da variação da taxa de juros de mercado e chamou a atenção de alguns investidores. Entretanto, segundo a Economatica, no período acumulado de 18 anos pós Plano Real, o ganho nominal bruto do ouro foi de 774%, contra 723% (líquido) da poupança. Se você quer entrar nesse mercado de gigantes e aceita os riscos desse mercado, saiba como é possível investir em ouro no Brasil.


BM&FBOVESPA

Você pode comprar contratos de ouro à vista, sendo que a negociação mínima é de um contrato que pode ser o lote-padrão de 250g ou os contratos fracionários de 10 g e de 0,225 g, com preços mais acessíveis, mas menor liquidez.

As negociações de ouro na BM&F são feitas por intermédio de uma corretora de valores, a mesma que você utiliza para comprar e vender ações. Os volumes negociados são transferidos automaticamente para a custódia de instituições credenciadas, procedimento que garante a origem e o teor de pureza do metal negociado.

Os custos são semelhantes aos praticados no mercado de ações: corretagem, emolumentos e custódia. Consulte sua corretora para saber se ela opera nesse mercado e quais são os custos de transação.

Não é recomendável retirar fisicamente o ouro negociado em Bolsa. Os contratos têm um teor mínimo de pureza e, uma vez retirado, exigirá novo processo de análise para voltar a ser operado nesse ambiente.


Barra de ouro

O ouro físico, em barras, pode ser comprado diretamente em instituições, financeiras ou não, que comercializam o metal no país, sem limite mínimo de quantidade. Para adquirir o produto é preciso realizar um cadastro e apresentar os documentos exigidos (RG, CPF, comprovante de residência e, para compras acima de R$ 10 mil, comprovante de renda). O metal pode ser retirado ou enviado pelo correio, no caso de aquisições de valores abaixo de R$ 10 mil.

Pense bem antes de optar pela retirada e guarda do metal em casa. Você reduz alguns custos, a princípio, mas, além de correr o risco de perda ou roubo, terá custos adicionais quando vender as barras de ouro. Como elas estão fora de ambiente oficial e seguro de custódia, terão de passar por um procedimento de reavaliação do teor de pureza para determinar seu valor e voltar ao mercado.

Fique atento: a diferença entre o valor de compra e venda ("spread") dos contratos negociados em Bolsa é muito menor quando comparado com os preços praticados no mercado de ouro físico. Além disso, a liquidez é maior nos contratos de ouro que não exigem reavaliação do metal toda vez que você quiser fazer uma operação.


Isenção de IR

O ganho de capital apurado nas operações de contratos de ouro negociados em Bolsa é isento da incidência do Imposto de Renda. A isenção tributária é válida somente para pessoas físicas nas operações cujo valor de venda não tenha sido superior a R$ 20 mil a cada mês.

A regra se aplica somente nas operações de ouro "ativo financeiro", que são os contratos negociados em Bolsa. Não é válida na venda de barra de ouro físico, considerada "mercadoria".

Fonte: Folha.com

Processo de Zachary

 

turquesa 

























A turquesa, encontrada pela primeira vez nos depósitos antigos na Pérsia, foi extraída e utilizada por milhares de anos. A pedra azul luminescente é valorizada pela sua cor clara, e é frequentemente usada em artes decorativas e joias. Embora a turquesa seja um mineral relativamente abundante, as recentes tentativas de criar substitutos menos caros ou versões melhoradas tiveram um sucesso considerável. Um método secreto, o processo de Zachary, pode realmente aumentar a dureza, a cor e o brilho das pedras usadas.

Um dos problemas da turquesa não tratada é que a cor e brilho desaparecem ao longo do tempo. Embora, inicialmente, a pedra natural pode ter o tom de céu azul brilhante ou azul-verde, as cores desaparecem com o tempo, caso a pedra não seja tratada. O processo de Zachary é uma das muitas tentativas de melhorar a duração do mineral e selar a sua cor mais solidamente. O resultado, de acordo com os defensores, é uma pedra mais brilhante e maior durabilidade.


Pedras turquesas
Pedras turquesas
Uma companhia de Glendale, Califórnia (EUA), defende que o método foi inventado por um funcionário contratado. De acordo com os seus comunicados de imprensa, um engenheiro e comerciante chamado James E. Zachary, que passou sua vida trabalhando com o mineral, criou a técnica. Detalhes do processo são bastante misteriosos, pois a empresa claramente tenta manter em sigilo o conhecimento a cerca da invenção. Sabe-se que ela envolve a adição de certos produtos químicos para pedras de grau médio ou superior, e esta etapa é seguida por um aquecimento para estabilizar as pedras. Tipicamente, a turquesa, depois de extraída pela mineração, é tratada com cera ou resina para selar a cor, com sucesso variável.


Segundo alguns especialistas, o procedimento aplicado na pedra de turquesa reaviva a cor das pedras naturais. Apenas no nível químico é que qualquer diferença é detectada, e a técnica pode, na verdade, trazer uma cor mais clara no material natural. A superfície selada é mais resistente do que a pedra porosa natural, e é menos provável que vá descolorir devido à interação com a oleosidade da pele e outros agentes.
Fonte: Renata Branco, manuntenção & suprimentos 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mineradora tem 90 dias para apresentar recuperação
Empresa deverá reparar danos causados em área degradada. Promotoria acredita que área oferece riscos ao meio ambiente.


O Ministério Público Estadual estipulou um prazo de 90 dias para que a mineradora Carlos Cardoso, que funcionava na entrada de São Tomé das Letras, apresente um Plano de Recuperação de Área Degradada (Prad), referente a uma mina de extração de quartzito, abandonada, no centro da cidade.

De acordo com a promotoria, a área oferece riscos ao meio ambiente e também aos moradores.

Segundo a Associação, 20% da área de exploração não tem licença ambiental. A ação civil pública, proposta pelo Ministério Público Estadual considerou que o local proporciona riscos à saúde e à segurança da população. O município também está proibido de conceder qualquer licença para o exercício de atividade mineradora dentro do perímetro urbano. O descumprimento pode gerar multa de R$ 10 mil ao infrator.

No município, em todas as localidades é possível perceber a presença do minério e da ação do homem. A região chegou a exportar cerca de R$ 40 milhões em 2006 e gera cerca de dois mil empregos diretos e indiretos ligados à extração mineral. A atividade corresponde ainda a 75% da economia do município.

O vice-presidente da Associação das Empresas Mineradores de São Thomé das Letras, Cristiano Villas Boas, fala sobre a importância das mineradoras na região.

“É uma atividade importante para o município e defendemos que ela aconteça, mas em plena legalidade, em cumprimento com a lei”, diz.

De acordo com engenheiros e órgãos ambientais, os impactos de uma mineração irregular são grandes ao meio ambiente. Para o engenheiro civil Mauro José Ferreira a recuperação da área é imprescindível.

“É preciso que seja feita a recuperação, porém com planejamento de engenharia para garantir que a erradicação dos riscos”, pontua.

Já o superintendente regional de regularização ambiental, Luciano Junqueira de Melo, acredita que a utilização da área traz impactos não apenas visuais, mas também ambientais. “O que vemos aqui são impactos de grande intensidade e que exigem reparos”, define.
Clique aqui para a reportagem completa.
 Fonte: G1
USP tem projeto de apoio ao minerador


A Universidade de São Paulo (USP) promete investir R$ 600 mil nos próximos três anos para promover o desenvolvimento de técnicas "limpas" para a extração de minérios com a criação do Núcleo de Apoio à Pequena Mineração Responsável.

Até a publicação do edital, que deverá ocorrer no início de agosto, pesquisadores do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo, da Escola Politécnica da USP, vão selecionar pequenos garimpos de ouro e cassiterita em Estados mineradores do País, como Amazonas, Amapá, Rondônia e Pará. Entre os projetos em estudo está uma parceria com a Cooperativa dos Garimpeiros do Rio Madeira.

O professor Giorgio de Tomi, que deverá ser um dos responsáveis pelo núcleo, explica que a intenção é atuar nos demais bens minerais. "A abrangência dessa iniciativa é ampla e cobre todos os bens minerais que são alvo de operações artesanais", afirma. "Trata-se de um grande desafio, mas a mineração e a sociedade em geral não têm alternativas. Temos de identificar soluções práticas que possam ser adotadas pelos garimpeiros e pelos trabalhadores artesanais."

Segundo Tomi, a iniciativa é um projeto de longo prazo, que pretende atrair recursos externos muito mais significativos, vindos de agências de fomento, organizações ambientais e iniciativa privada. "Existe tecnologia mercury free que é acessível e simples de usar, mas precisamos de um esforço da sociedade em geral para implantá-la de forma eficiente e eficaz", afirma.

Para ele, uma medida paliativa menos prejudicial é substituir o mercúrio pelo cianeto. "Essa substância pode ser neutralizada em um processo simples e barato. É muito mais simples e menos arriscado que usar maçaricos e cadinhos (com mercúrio), basta ensinar e apoiar os garimpeiros para tanto",afirma o professor. O núcleo deve ser implantado no segundo semestre deste ano.

Fonte: O Estado de S. Paulo

sábado, 21 de julho de 2012

FERBASA lança Código de Conduta


O início do ano foi marcado pelo lançamento do Código de Conduta da FERBASA, que irá nortear o relacionamento da Companhia com seus diversos públicos como colaboradores, acionistas, clientes, fornecedores e sociedade em geral. "Valores como honestidade, trasparência, responsabilidade  socioambiental e respeito ao ser humano sempre nortearam a atuação da FERBASA, consolidando-a como uma empresa cidadã, justa e confiável. Este código só vem referendar isto" , disse o diretor -presidente da FERBASA, Geraldo Lopes

Em suas 26 páginas, encontramos principios fundamentais da Empresa, como integridade, trasparência, condutas esperadas, relacionamentos, entre outros. Clique abaixo e faça o Download do Código de Conduta.


Fonte: www.ferbasa.com.br
Caverna colorida na China
 
A Caverna da Flauta, em Guilin na China, formada há 600 mil anos se estende por 240 metros. Dentro da caverna há formações ricas de espeleotemas em formas de colunas, cortinas e flores.
 
Na caverna à um espectáculo de luzes, formas e cores. O nome da gruta deve-se à tradição de fabricar flautas com as canas de bambú que crescem ao redor da entrada da gruta. A gruta é espectacular banhada por um lago interior, essencial para conseguir o jogo de luzes e cores. Um fato curioso, na II Guerra Mundial serviu como refúgio para uma multidão de civis.
 
 Algumas fotos da Caverna da Flauta:

Empresários chineses, que vão extrair minérios em Jequié, cumprem agenda de trabalho na cidade


Uma comitiva composta por empresários chineses e brasileiros do ramo de mineração esteve em Jequié, na quinta-feira (19), onde cumpre agenda de compromissos. Pela manhã, eles foram recebidos na Prefeitura de Jequié por vários secretários municipais, já que o prefeito Luiz Amaral participa de evento promovido pelo Banco do Nordeste, em Fortaleza.

À tarde, estiveram no escritório da Valec, empresa responsável pela execução das obras da Ferrovia da Integração Oeste Leste (Fiol). Já nesta sexta-feira, irão à região de Boaçu, onde está localizada a jazida, e no sábado vão ao Porto de Ilhéus. Os empresários deverão permanecer na Bahia até sábado. O grupo de empresários da China, que se uniu a um grupo do Brasil, tendo à frente a ADHER Empreendimentos, com sede em São Paulo, esteve na Prefeitura de Jequié para agradecer o apoio que tem recebido da atual administração municipal nessa fase inicial de implantação da empresa e para comunicar sobre o andamento dos processos junto ao Governo para o imediato início das atividades no Município. Disseram ter esperança de começar a exploração de minério de ferro na região de Boaçu ainda neste ano de 2012.

O empresário paulista Adão Heleno Rodrigues, que falou em nome do grupo, informou que já foi criada uma empresa em Jequié, com inscrição na Junta Comercial da Bahia, com endereço provisório, mas que, em breve, estará com escritório funcionamento em local a ser definido. Também informou que dará entrada junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) documento visando à liberação do Guia de Utilização. Essa Guia admite, em caráter de excepcionalidade, a extração de substâncias minerais em área titulada, antes da outorga da concessão de lavra, fundamentado em critérios técnicos, mediante prévia autorização do Diretor-Geral do DNPM. Adão Heleno Rodrigues acredita que essa liberação, bem como, as licenças ambientais por parte do governo estadual, deverão ocorrer, o mais rápido possível, já que os chineses têm pressa. Garantiu que todas as providências vêm sendo adotadas, de forma bastante cuidadosa, para acelerar o processo de extração do minério em Jequié. As pesquisas na região de Boaçu começaram em 2010.

Participaram da audiência na Prefeitura Chao Chin Yung, Tseng-Potan, Ning Qing Wu, Adão Heleno Rodrigues, Antônio Carlos Monteiro, João Pimentel, Aeron Rock, os secretários municipais, Fabrício Borges (Desenvolvimento Econômico), Mário Alves Filho (Relações Institucionais e Comunicação Social), Geomésio Ataíde (Infraestrutura), Givaldo Barros (Fazenda), Elizeu Maia Matos (Procurador Geral), Evandro Lopes (Chefe de Gabinete), dentre outros.

Fonte: Blog de Ary Moura

sexta-feira, 20 de julho de 2012

quinta-feira, 19 de julho de 2012


Em Gilbués mina de diamante deve funcionar logo

O Piauí está perto de ter, oficialmente, uma mina de diamantes. Depois de aprovada pela representação estadual do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a outorga da mina do município de Gilbués, a 797 quilômetros ao Sul de Teresina, depende apenas da assinatura do secretário de Geologia, Mineração e Metalurgia, do Ministério das Minas e Energia, Cláudio Scliar.

Em Gilbués, o trabalho de garimpo funciona ainda a título de pesquisas, com uma guia de autorização. Com a assinatura da portaria de outorga a lavra passa a ser profissional, em uma mina. Não há prazo para assinatura, mas a expectativa é de que o documento saia logo.

A jazida de diamantes em Gilbués, segundo estudos do DNPM, é estimada em cerca de dois milhões de quilates. O diamante do Piauí é puro e possui certificação de Kimberley, órgão criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), para atestar diamantes quanto à sua origem e legalidade.

A futura primeira mina do Piauí, e também do Nordeste, já exportou cerca de três mil quilates de diamantes certificados e já faz parte dos produtos que compõem a pauta de exportações do Piauí.

Outra outorga que está sendo aguardada é para exploração do minério de ferro na região de Paulistana. A reserva na região é estimada em cerca de um milhão de toneladas. A empresa que possui o direito sobre a área solicitou no ano passado autorização para aprofundar as pesquisas de dimensionamento de jazida, um dos últimos passos para a concessão de lavra.
Fonte: Governo do Estado do Piau
Taxas do minério geram polêmica 





Impostos vão elevar o chamado "Custo Brasil" para as empresas

Enquanto batem às portas do Congresso projetos de lei que revisam para cima a carga tributária da indústria mineral do Brasil, importantes agentes do setor travam uma queda de braço política de olho na nova arrecadação. Cidades diretamente impactadas pelas leis brigam por uma fatia, que, hoje, seria superior a R$ 450 milhões por ano.

A principal divergência entre os municípios é a distribuição dos recursos. A Associação dos Municípios Mineradores do Brasil (Amib) defende o marco regulatório, desenvolvido pelo Ministério de Minas e Energia e que já teve seu envio ao Congresso adiado diversas vezes. No projeto, a alíquota da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) saltaria de 2% do faturamento líquido para 4% do faturamento bruto. Essa é a mesma proposta de um substitutivo do senador Aécio Neves a um projeto do senador Flecha Ribeiro (PSDB-PA), que, no entanto, propõe uma redistribuição do bolo. A parte que cabe aos municípios cairia de 65% para 50%, a do Estado subiria de 23% para 30%, a da União ficaria mantida em 12% e os outros 8% seriam destinados a um Fundo Estadual para redistribuir recursos a todos os municípios, não apenas aos mineradores. Essa é a proposta apoiada pela Associação Mineira de Municípios (AMM).

"Há cidades onde não existe mineração, mas que sofrem impacto social e até ambiental da atividade", diz Ângelo Roncalli (PR), prefeito de São Gonçalo do Pará e presidente da AMM. Já Anderson Cabido (sem partido), prefeito de Congonhas e presidente da Amib, critica o projeto, que reduz o percentual de ganhos dos municípios e aumenta o do Estado. "Ninguém sabe como serão usados os recursos desse fundo, se politicamente ou com critérios técnicos", questionou.

Simulando um aumento da arrecadação com base nos valores de 2011, a briga das cidades é por mais de R$ 450 milhões (ver quadro). Com a Cfem a 4% e as cidades mineradoras com 65% da fatia, a projeção de 2012 seria de R$ 2,02 bilhões. Já no projeto do Aécio, com fatia de 50% para as cidades, a arrecadação seria de R$ 1,56 bilhão - ou R$ 460 milhões a menos. Já o Fundo, que atualmente não existe, teria, no projeto do senador, R$ 249,6 milhões para outras cidades.

Preço. Há expectativas de que o marco regulatório também trate de formas de compensar cidades sem minas, mas ainda não se sabe como seriam as compensações.

Para as mineradoras, a alta das alíquotas será mais um item no já carregado Custo Brasil, já que as altas não serão repassadas ao produto. "Como é uma commodity internacional, nossa realidade tributária interna não vai afetar os preços", diz José Fernando Coura, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração.

Recomendação
Ganhos. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) recomendou ao governo o aumento dos royalties do (Cfem). Com a proposta de Aécio Neves, a arrecadação do Estado com a Cfem aumentaria em R$ 578 milhões.
Fonte:O Tempo

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Grupo EBX: Mineração com desenvolvimento sustentável

Entenda como funcionará a Unidade Serra Azul, localizada no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais,  o qual se tornará um dos complexos mais modernos e arrojados do país no mercado de mineração.

 

terça-feira, 17 de julho de 2012


Geólogos criam mapa-múndi de possíveis minas de diamante



O resultado não é um mapa da mina definitivo, porque os esforços se concentraram em áreas mais antigas da crosta continental, uma faixa de pouco mais de 300 quilômetros de espessura e 2,5 bilhões de idade.[Imagem: Torsvik et al./Nature]


Em busca dos diamantes


Embora alumínio, minério de ferro e petróleo sejam as riquezas exploradas atualmente pela mineração em maior escala, o ouro e o diamante sempre estiveram ligados aos grandes anseios não apenas dos mineradores, mas da própria humanidade.


O ouro não resistiu ao desenvolvimento das novas técnicas geoquímicas e geofísicas, e hoje seus depósitos são mais facilmente detectáveis, ainda que a exploração desses depósito nem sempre seja economicamente viável.


Mas o diamante tem permanecido fugidio. Localizar reservas de diamante é muito mais difícil do que encontrar agulhas em meros palheiros, tornando um "mapa da mina de diamante" provavelmente muito mais valioso do que um "mapa da mina de ouro".

Tipos de minas de diamante


Há dois tipos de "minas de diamante" - que os geólogos chamam de ocorrência. Uma ocorrência de grande porte e já mensurada passa a ser considerada uma reserva. E uma reserva explorada comercialmente torna-se uma mina.


O primeiro tipo são os diamantes de aluvião, cuja rocha matriz - onde diamante nasceu - sofreu um desgaste erosivo ao longo de milhões de anos, fazendo com que as preciosas pedras rolassem e se depositassem em regiões mais baixas dos leitos d'água, atuais ou passados. Todos os diamantes encontrados no Brasil são desse tipo de reserva mineral.


O segundo tipo é o kimberlito, a rocha matriz onde o diamante se forma, a grandes profundidades e pressões enormes. Movimentos tectônicos, ou a própria erosão do terreno circundante, podem deixar essas rochas até bem próximo da superfície, facilitando a exploração. A maioria das grandes minas de diamante, como as da África do Sul, são minas de kimberlito.

Mapa da mina de diamante


Mas, como se formam a profundidades muito grandes, encontrar kimberlitos é muito difícil e não existem muitas técnicas para que isso seja feito em larga escala.


Agora, em um trabalho de grande impacto na área, um grupo internacional de geólogos conseguiu mapear milhares de kimberlitos ao longo de toda a Terra. O estudo poderá ajudar na localização de áreas com maior probabilidade de se encontrar diamantes.


O resultado não é um mapa da mina definitivo, porque os esforços se concentraram em áreas mais antigas da crosta continental, uma faixa de pouco mais de 300 quilômetros de espessura e 2,5 bilhões de idade.


O motivo é que estão ali os diamantes de extração mais economicamente viável.

Como se formam os diamantes


Os diamantes são formados em condições de alta pressão a mais de 150 mil metros de profundidade, no manto, a camada da estrutura terrestre que fica entre o núcleo e a crosta.


A distribuição desses diamantes no subsolo é controlada por plumas mantélicas, um fenômeno geológico que consiste na ascensão de um grande volume de magma de regiões profundas. Essa distribuição natural tem sido feita dessa forma há pelo menos meio bilhão de anos.


As plumas, originadas da fronteira entre o núcleo e o manto terrestre, são responsáveis pela distribuição dos kimberlitos, as raríssimas rochas vulcânicas das quais são retirados os diamantes.


Os cientistas reconstruíram as posições das placas tectônicas nos últimos 540 milhões de anos de modo a localizar áreas da crosta continental relativas ao manto profundo nos períodos em que os kimberlitos ascenderam.


"Estabelecer a história da estrutura do manto profundo mostrou, inesperadamente, que dois grandes volumes posicionados logo acima da divisa entre o manto e o núcleo têm-se mantido estáveis em suas posições atuais no último meio bilhão de anos," disse Kevin Burke, professor de geologia na Universidade de Houston, nos Estados Unidos, um dos autores do estudo.

Dúvidas geológicas


De acordo com os pesquisadores, esses kimberlitos, muitos dos quais trouxeram diamantes de mais de 150 quilômetros de profundidade, estiveram associados com extremidades de disparidades em grande escala no manto mais profundo. Essas extremidades seriam zonas nas quais as plumas mantélicas se formaram.


Estranhamente, contudo, suas localizações parecem ter-se mantido estáveis ao longo do tempo geológico.


"O motivo para que esse resultado não tenha sido esperado é que nós, que estudamos o interior da Terra, assumimos que, embora o manto profundo seja sólido, o material que o compõe deveria estar em movimento todo o tempo, por causa de o manto profundo ser tão quente e se encontrar sob elevada pressão, promovida pelas rochas acima dele", disse.
Fonte: Site Inovação Tecnológica 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

HUMOR: Somente os "bons" alunos irão entender
 Gatos Ígneos 
 P.s.: E aí entendeu? deixe seu comentario

O que é calcedônia?

 



Calcedônia é um termo abrangente para uma variedade específica de quartzo ou dióxido de silício, que vem em uma variedade de tamanhos e cores. Como regra geral, a pedra é translúcida a semi-transparente e muitas vezes tem uma cor leitosa. Ela também aceita bem técnicas de polimento e algumas variedades parecem brilhar mais após o polimento prolongado.

As pedras são normalmente classificadas pela cor, já que, quimicamente, todas as calcedônias são idênticas. Exemplos populares de calcedônia incluem cornalina, ágata, jaspe sanguíneo, sílex e jaspe, entre muitas outras pedras.


Cornalina 


Ágata
Jaspe Sanguineo 


Silex  
Jaspe

A estrutura do mineral é classificada como microcristalina ou criptocristalina, o que significa que a estrutura cristalina da rocha é tão fina que não é facilmente visível a olho nu. A fim de identificar os cristais individuais que compõem a calcedônia, a pedra deve ser cortada em seções finas e visualizada com um microscópio com uma fonte de luz polarizada.

Mesmo assim, os cristais são geralmente muito difíceis de distinguir. Isto torna a pedra relativamente durável e fácil de trabalhar, além de muito menos propensas à fraturação que outras formas de quartzo ou de minerais com estruturas maiores de cristal.



A calcedônia leva um longo período de tempo para se formar. Os minerais são depositados numa outra forma de rocha, como o granito. Áreas de atividade vulcânica frequentemente abrigam depósitos de calcedônia.

Tipicamente, o dióxido de silício constitui bandas paralelas, que são por vezes facilmente visíveis, como é o caso das ágatas. Em outros casos, os depósitos separados podem aparecer misturados a olho nu, como com carnélias, ágatas moss e muitas outras formas de calcedônia.


 As cores são causadas por quantidades vestigiais de outras impurezas no dióxido de silício. Calcedônia pura, sem quaisquer traços de minerais, muitas vezes é chamada de quartzo leitoso e pode ser encontrada em várias regiões.

Alguns tipos de calcedônia são mais raros ou procurados do que outros, fazendo com que os custos variem bastante, dependendo da variedade e do mercado atual.

Exemplos de calcedônia podem ser encontrado em todo o mundo, embora algumas regiões sejam mais conhecidas do que outros para a produção de pedras de alta qualidade.

A pedra foi usada durante séculos na arte decorativa e na produção de joias e muitas vezes aparece na forma de esculturas, contas ou nas configurações de pedra simples em anéis, colares e pulseiras. 


 

Diversas sociedades foram associadas com características particulares de determinadas variedades de calcedônia e muitos ícones e símbolos religiosos como cruzes, pérolas, preocupação e ornamentos são feitos com várias formas de calcedônia. É também uma escolha popular de pedra para muitos joalheiros modernos, que apreciam a gama de cores e preços que calcedônia oferece.
 Fonte:Flávia Saad, manutenção e suprimentos, modificado