sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Descoberto petróleo no espaço


A Nebulosa Cabeça de Cavalo está sendo chamada pelos astrônomos de "refinaria cósmica".

Petróleo espacial.

 Para quem acreditava que o pré-sal era a fronteira final do petróleo, os astrônomos têm uma surpresa. Eles descobriram "indicações de vastas reservas de petróleo na Nebulosa Cabeça de Cavalo".

A Nebulosa Cabeça de Cavalo, localizada na Constelação de Órion, fica a 1.300 anos-luz da Terra, o que certamente a torna menos acessível do que os depósitos do pré-sal.

Mas a descoberta pode reavivar o interesse pelas teorias abióticas do petróleo, que afirmam que o valioso óleo pode ser de origem mineral, e não um composto fóssil oriundo da degradação de matéria orgânica.

Petróleo e gás natural podem não ser fósseis

Jérôme Pety e seus colegas descobriram os hidrocarbonetos interestelares - moléculas de C3H+ - usando o radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia Milimétrica (IRAM), na Espanha.

Refinaria cósmica

Devido à forma peculiar e facilmente reconhecível que lhe deu o nome, a Nebulosa Cabeça de Cavalo é um dos objetos celestes mais fotografados pelos astrônomos.

Mas é também um fantástico laboratório de química interestelar, onde o gás de alta densidade, aquecido pela luz de uma estrela supermaciça, continuamente interage e desencadeia reações químicas em muitos níveis.

A molécula C3H+ descoberta pelos astrônomos pertence à família dos hidrocarbonetos, sendo parte das fontes de energia mais utilizadas hoje em nosso planeta, o petróleo e o gás natural.
 
A descoberta do "petróleo espacial", segundo os pesquisadores, "confirma que esta região é uma ativa refinaria cósmica".



Os astrônomos descobriram o petróleo espacial usando o radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia Milimétrica (IRAM), na Espanha.

Hidrocarbonetos no espaço


A equipe detectou e identificou 30 moléculas na região da Nebulosa Cabeça de Cavalo, incluindo vários pequenos hidrocarbonetos, as moléculas que compõem o petróleo e o gás natural.

O que mais surpreendeu foi a quantidade do "petróleo espacial".

"A Nebulosa contém 200 vezes mais hidrocarbonos do que a quantidade total de água na Terra," disse Viviana Guzman, membro da equipe.

Além dessas moléculas menores, os astrônomos identificaram a presença do íon propinilidina (C3H+), que foi detectado no espaço pela primeira vez.

Origem do petróleo no espaço

M
as como esse "petróleo do espaço" se forma?

Em seu artigo, Pety e seus colegas propõem que os hidrocarbonetos espaciais resultam da fragmentação de moléculas carbonáceas gigantes, chamadas PAHs (hidrocarbonos policíclicos aromáticos, na sigla em inglês). Essas moléculas enormes podem ser intemperizadas pela luz ultravioleta, produzindo a grande população de hidrocarbonetos menores que foram encontrados.

Esse mecanismo pode ser particularmente eficiente em regiões como a Nebulosa Cabeça de Cavalo, onde o gás interestelar está diretamente exposto à luz de uma estrela gigante situada nas proximidades.

"Nós observamos o funcionamento de uma refinaria de petróleo natural de dimensões gigantescas," disse Pety.

Pety é responsável pelo projeto Whisper, que foi criado justamente para estudar essa "refinaria cósmica", sob coordenação do Instituto Max Planck de Radioastronomia, na Alemanha.


Simulação reforça teoria abiogênica do petróle

Fonte: Inovação tecnologica

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

HUMOR: Somente os "bons" alunos irão entender



E aí, Sabe?
Fonte: Vale
Caverna com cristais gigantes guarda tesouro há 500 mil anos.


Audiência é realizada para discutir mina de potássio em São Gotardo, MG





A exploração de potássio após a descoberta de uma mina no município de São Gotardo, no Alto Paranaíba, foi tema de uma audiência pública na noite desta terça-feira (27). Até 2015 a região se transformará em uma das maiores minas a céu aberto de potássio no mundo. Por isso, os possíveis reflexos, até na comercialização nacional do produto, começam a ser pensados. 

A área da reserva a ser explorada é de 119 hectares e, segundo estudos realizados pela empresa que deve fazer a extração, tem um grande potencial. “Na agricultura há três elementos importantes sendo o nitrogênio, o fósforo e o potássio. Desses três elementos, o Brasil representa hoje cerca de 40% do consumo. Em uma primeira fase nós estamos falando em 0.6 milhões de toneladas por ano no universo de oito milhões de consumo de cloreto de potássio no Brasil, com o potencial de chegar a três ou quatro milhões de toneladas. Esse depósito pode chegar a suprir o país por até 36 anos”, explicou o diretor de operações, Pedro Ladeira. 

E a exploração pode ganhar importância nacional, já que o Brasil importa mais de 90% do que consome. Além de ser um grande investimento na cidade, já que serão movimentados cerca de R$ 6 bilhões, com geração de 3.000 empregos diretos e indiretos. “Vai ser muito bom para São Gotardo e região porque muitos filhos da nossa terra com nível técnico e superior, que foram buscar emprego por outras bandas, possam regressar à sua terra natal com essa oportunidade, que é uma oportunidade de emprego de nível técnico para cima”, disse o prefeito de São Gotardo, Edson Cezário de Oliveira. 

Na audiência pública a população dos cinco municípios envolvidos teve a oportunidade de esclarecer dúvidas e dar opiniões. Em pauta, um dos principais assuntos ressaltados foi o impacto ambiental. “Está se falando em 14 mil pessoas e notadamente será uma nova cidade. Nossa preocupação é em relação ao meio ambiente como um todo. Saneamento básico e a própria assistência médica, por exemplo”, comentou o morador Nilton Narita. 

A intenção da empresa exploradora é começar a oferecer o produto no mercado a partir de 2015. “Esperamos a primeira licença para março do ano que vem. Os estudos de viabilidade também deverão ficar prontos em março para depois partimos para a fase de financiamento, que deve durar de seis a nove meses. O início da construção será em dezembro de 2013 e início da produção último trimestre de 2015”, afirmou o diretor administrativo Milson Mundim.
 FONTE:G1

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Solo paraense tem 270 toneladas de ouro


Oito projetos em fase de implantação cobrem quatro regiões do Estado 

Uma nova corrida pelo ouro no Pará deve atrair milhares de imigrantes ao Pará nos próximos cinco anos, já que pelo menos oito projetos espalhados por várias regiões do Estado confirmaram a incidência do minério. Ao todo, as reservas paraenses apresentam capacidade de produzir 9 milhões de onças (oz) de ouro, ou seja, 270 toneladas do mineral. Dos oito projetos previstos para o Estado - todos já em fase de implantação -, três estão na região do Tapajós; dois no Sudeste paraense; um na região do Xingu; e dois no Nordeste. A previsão é que as oito reservas estejam em total funcionamento até 2017, de acordo com o geólogo paraense Alberto Rogério da Silva. Segundo ele, no entorno dos depósitos minerais, serão gerados cerca de 500 empregos diretos e mais 6,5 mil indiretos. 

Os projetos da região do Tapajós serão explorados pelas mineradoras Ouro Roxo (reserva de 700 mil oz), Unamgen S/A (2 milhões oz) e Serabi Gold (600 mil oz). Já no Sudeste do Pará, a exploração será feita pelos grupos Reinarda Mineração (200 mil oz/ano) e Colossus Minerals (1,1 milhão oz). No Xingu, o projeto pertence à companhia Belo Sun Mining Corporation (cujo plano, embora ainda esteja em fase de licenciamento, apresenta uma reserva de 2,8 milhões oz). Por último, no Nordeste do Estado, estão em fase de pesquisa os empreendimentos das empresas Luna Gold Mineração e Companhia Nacional de Mineração (CNM). 

De acordo com o geólogo, a região Tapajós tem a maior área garimpeira do mundo (são 100 mil km²), com mais de 2,2 mil pontos de extração de ouro e uma reserva de 28 mil km². 

Alberto Rogério afirma que uma das empresas instaladas em Itaituba está articulando um projeto para montar sua refinaria em Belém, com o objetivo de refinar todo o ouro paraense. Segundo ele, a produção atual de ouro em Itaituba gira em torno de 250 a 300 quilos por mês. O geólogo explica que aproximadamente 52% do minério produzido no Pará são destinados às joalherias de várias partes do mundo; 20% são convertidos em investimentos privados, ou seja, viram papéis na bolsa de valores; e o restante (30%) se transforma em outros tipos de investimentos. 
fonte: O Liberal
Rio Tinto pesquisa mineral na Bahia 


Empresa mapeia potencial para ocorrência de bauxita

A empresa de mineração Rio Tinto, que atua em mais de 30 países, está realizando estudos geológicos na Bahia para determinar o potencial mineral em relação à bauxita, principal matéria-prima do alumínio. Presente no Brasil há mais de 70 anos, com participações na Mineração Rio do Norte, produtora de bauxita, em Trombetas (PA), e na refinaria de alumina do Consórcio Alumar, em São Luís (MA), a empresa está na Bahia desde 2007, e possui base em Jaguaquara, maior cidade do Vale do Jiquiriçá. As análises devem durar alguns anos e incluem o mapeamento geológico, abertura de picadas, topografia, geofísica, sondagens e estudos para avaliar a qualidade e a quantidade do minério. 

O mapeamento completo da área abrange 12 municípios da região. Na fase atual, a Rio Tinto está coletando amostras de rocha para certificar-se do potencial geológico para o possível desenvolvimento de uma operação de bauxita que incluiria mina, processamento mineral e logística associada. A pesquisa está em fase preliminar de avaliação e detalhamento, e deve ser concluída antes que seja tomada qualquer decisão relativa ao avanço do projeto. “É precipitado, neste momento, fazer qualquer estimativa sobre investimentos, estrutura operacional, geração de empregos e capacidade de produção”, afirma Luis Madella, diretor de Comunicação e Relações Externas da Rio Tinto. 

O projeto emprega atualmente cerca de 280 pessoas, 80% provenientes dos municípios onde acontecem as pesquisas, e realiza 96% de suas compras em prestadores de serviços e fornecedores do Estado da Bahia, 78% nos municípios mais próximos ao projeto. A empresa estabelece um processo contínuo de diálogo e de consulta às comunidades locais e partes interessadas, documentando as preocupações dos interlocutores e buscando contribuir para o desenvolvimento local. “Possuímos parcerias com as universidades locais para bolsas de estudo e estágios de graduação e mestrado, e apoio à pesquisa sobre a Mata Atlântica junto à Universidade Federal da Bahia (UFBA)”, esclarece Madella. A empresa também é parceira do projeto Me Conta, desenvolvido pelo Instituto Casa Via Magia, de registro e valorização da cultura.

fonte: Blog de Ary Moura

terça-feira, 27 de novembro de 2012


Fundo do mar é a nova fronteira da mineração brasileira 





A nova fronteira da mineração é o oceano e a corrida já começou. Atualmente, existem duas operações de mineração no mar, com concessão de lavra expedida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Mas são 595 requisições de pesquisa e de lavra depositadas junto ao órgão.

A largada foi dada a partir da comprovação do potencial dos gigantescos depósitos de algas marinhas calcificadas existentes no litoral brasileiro, numa faixa que vai do Espírito Santo ao Pará. Explorados há anos de maneira irregular, esses depósitos entraram na mira das gigantes do setor mineral.

Requisições

Das requisições de pesquisa e lavra no mar, quase metade são para exploração desses depósitos. As demais vão de areia e sal gema até diamante, carvão e ferro.

Mas são os depósitos calcários que chamam a atenção e atiçam a cobiça. O motivo, além dos volumes existentes na costa brasileira, é a facilidade da operação de lavra e a perspectiva da explosão do consumo dos fertilizantes produzidos a partir da matéria-prima.

O responsável pela corrida é Paulo César de Melo, agrônomo e professor da Universidade Federal de Lavras, que descobriu que os fertilizantes produzidos a partir do chamado calcário bioclástico podem aumentar violentamente a produtividade das grandes culturas, em especial a da cana.

As pesquisas, financiadas pela TWB Mineração, ainda estão em andamento, mas os resultados iniciais, divulgados ao longo dos últimos 12 meses em publicações científicas, prometem uma revolução. Nos testes iniciais realizados em fazendas da Cooperativa Agropecuária de Rolândia, no Paraná, o aumento na produtividade de açúcar e álcool por hectare plantado foi de 52%. Agora, o fertilizante vem sendo aplicado em fazendas de cana de Alagoas e de São Paulo.

“São Paulo planta seis milhões de hectares de cana. Se todos passassem a utilizar o fertilizante, a uma proporção de 500 quilos por hectare, teríamos uma demanda de três milhões de toneladas por ano, somente em São Paulo e apenas para a cultura da cana”, diz Melo.

fonte:Hoje em Dia

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Paranapanema fará investimento em unidade de metais preciosos na Bahia 


A Paranapanema pretende investir R$ 30 milhões, a partir de 2014, em uma unidade de mineração de metais preciosos na Bahia, disse Luiz Antônio Ferraz Júnior, presidente da empresa.


Com a nova unidade, que será montada no complexo de produção de cobre metálico da empresa em Dias DÁvila, a companhia quer aproveitar os metais que são extraídos no processo de transformação do minério de cobre em metal, como ouro e elementos do grupo da platina.

Atualmente, a Paranapanema produz em torno de 220 mil toneladas de cobre por ano nessa usina, volume que será elevado a 280 mil toneladas em meados de 2013 e pode chegar a uma capacidade de 320 mil toneladas.

Como aumento da capacidade no ano que vem, a transformadora de cobre espera crescer 4% acima do avanço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A companhia divulgou seus resultados referentes ao terceiro trimestre na última semana, com prejuízo de R$ 177 milhões, contra lucro de R$ 6,3 milhões um ano antes, e queda de 14,7% na receita líquida, para R$ 894,7 milhões.

Estamos em um momento de inflexão e estamos otimistas para o quarto trimestre e para 2013, afirmou o executivo. Os números deste ano sofreram impacto da parada de 74 dias da unidade da Bahia neste ano, para modernização e ampliação.

A fábrica de tubos de cobre de Utinga, em Santo André (SP), deve ajudar a companhia a melhorar seus números no ano que vem. A unidade recebeu investimentos de R$ 143 milhões e deve dar início a uma produção de 36 mil toneladas no primeiro trimestre de 2013.

O executivo acredita ainda que as vendas serão favorecidas por um aumento de demanda por cobre para projetos de infraestrutura do Brasil. Investimentos para os jogos olímpicos e para o programa Minha Casa, Minha Vida vão levar cobre, afirma Ferraz, que também aposta no aumento do consumo de linha branca e automóveis no país.

Outro benefício que a empresa começa a ter a partir do ano que vem da Resolução 13, aprovada no início do mês pelo governo. A medida elimina incentivos fiscais para produtos importados - o que inclui a cadeia do cobre - tornando preços da Paranapanema mais competitivos.

O projeto da fábrica de laminados a quente, em São Mateus (ES), no entanto, está em revisão, e deve ter sua capacidade de produção elevada de 60 mil toneladas para 200 mil toneladas anuais com a chegada de equipamentos de uma fábrica comprada na Polônia. A instalação de laminados a frio, em Santo André, também terá equipamentos poloneses, o que deve aumentar a produção de 28 mil toneladas para 55 mil toneladas. Nas duas unidades, a Paranapanema está investindo R$ 312 milhões.
Fonte: Valor Econômico

domingo, 25 de novembro de 2012

sábado, 24 de novembro de 2012

Mineradoras indianas chegam à Bahia interessadas em ferro e manganês


Quinto produtor brasileiro de bens minerais, a Bahia vem atraindo o interesse de grandes grupos do setor de mineração. Depois de empresas do porte da Bamin (Cazaquistão), Yamana Gold (Canadá) e Mirabela (Austrália) se instalarem no estado, agora é a vez da NMDC e da Moil (ambas da Índia) iniciarem estudos para a exploração de minério no estado. A NMDC tem um projeto para a exploração e pelotização de minério de ferro e produção de aço, enquanto a Moil se interessa pelo manganês. O primeiro passo foi dado pela NMDC, com a assinatura do termo de cooperação com a Zamim para o início dos estudos que levarão a instalação de uma fábrica na Bahia. Também indiana, a Zamim foi a responsável pelo projeto de instalação da Bamim no município de Caetité, sudoeste do estado. A assinatura do termo, nesta semana, foi na sede da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM) e contou com a presença de representantes do Ministério do Aço da Índia. “A Bahia foi escolhida pelos indianos para iniciarem seus investimentos no Brasil devido ao enorme potencial mineral do estado”, disse o secretário estadual da Indústria, Comércio e Mineração James Correia.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Os maiores Diamantes do mundo


Novas estrelas no subsolo



Surge outra onda de exploração: minerais como potássio e fosfato, além dos 17 elementos que compõem as chamadas terras-raras, ganham valor e status no mercado internacional


Nem tudo gira em torno da produção de ferro, ou ouro e zinco. Produtos da mineração e da metalurgia que Minas Gerais não tem a tradição de explorar, os metais das terras-raras, potássio e fosfato, que podem ser considerados as substâncias do futuro, ganham destaque na nova onda de inversões no estado até 2016. As terras-raras – bens nada raros no subsolo mineiro – entraram pela primeira vez na estatística das intenções de investimento ao longo dos próximos cinco anos, apurada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). Serão US$ 3,1 bilhões para pesquisa e produção desse grupo de 17 elementos que compõem baterias de celulares, super ímãs e telas de computadores.

Dona das principais reservas de terras-raras no mundo, a China regula a oferta mundial, participando com 97% desse bolo. Projetos de fosfato e potássio também podem tornar o estado um produtor importante, que vai brigar com a indústria estrangeira. Há estimativas de que a indústria de fertilizantes contará com recursos no valor de US$ 18,9 bilhões no Brasil até 2017. O país depende das importações em mais de 90% das suas necessidades de potássio e em 75% das de fertilizantes à base de nitrogênio.

De um projeto modesto, inicialmente para produzir termopotássio em São Gotardo e Matutina, no Alto Paranaíba, a Verde Fertilizantes, subsidiária da companhia inglesa Verde Potash, definiu, este ano, um plano ambicioso para produzir cloreto de potássio, além do termopotássio. O presidente da companhia, controlada por brasileiros, Cristiano Veloso, lembra que a oferta mundial está concentrada nas mãos da russa Uralkali e da canadense Canpotex, dona da Potash Co., Agrium e Mosaic.

"Acreditamos que vamos transformar Minas Gerais num dos maiores polos produtores de cloreto de potássio. É um desafio de Davi contra Golias", diz o presidente da Verde Potash, afiado nos números do trabalho final de sondagens que indicaram um potencial superior ao esperado dos depósitos de rocha potássica. As pesquisas geológicas, iniciadas em 2008, indicaram reservas de 2,8 bilhões de toneladas de rochas conhecidas como verdete, com teor de 9% de óxido de potássio.

A Verde Fertilizantes prevê investimentos de R$ 6,06 bilhões até 2015 para uma produção de 1,196 milhão de toneladas anuais na primeira etapa. A reserva tem capacidade de ofertar 8 milhões de toneladas por ano, volume representativo frente às necessidades do Brasil para se tornar autossuficiente, de 9 milhões de toneladas anuais.

Na área do fosfato, há projetos de expansão em desenvolvimento na Vale Fertilizantes e no grupo Gavalni, este último em processo de definições da exploração de rochas fosfáticas em Serra do Salitre, no Alto Paranaíba. Na mesma região, Araxá é o alvo de investimentos da multinacional canadense do setor de fertilizantes MBAC e da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) para exploração das terras-raras. 


PIONEIRISMO A CBMM anunciou em Minas que é a primeira empresa fora da China a desenvolver tecnologia para o processamento de quatro elementos das terras-raras: cério, lantânio, neodímio e praseodímio. A companhia, que opera a maior mina de nióbio do mundo, aplicou R$ 50 milhões na etapa inicial do projeto piloto, garantindo uma capacidade de processamento de até 3 mil toneladas por ano. Agora, está em negociação com interessados no produto. À época, o diretor-geral da CBMM, Tadeu Carneiro, disse ao Estado de Minas que o processo para se chegar ao óxido puro já tem tecnologia dominada.

O projeto da MBAC está estimado em investimentos iniciais de US$ 620 milhões. A empresa pretende iniciar a produção no primeiro trimestre de 2016, com a extração inicial de 120 mil toneladas por ano. Produzirá, ainda, fosfatos e nióbio. Os estudos preliminares apontaram 6,34 milhões de toneladas de recursos minerais com teor de 5% de óxidos totais das terras-raras. O presidente da Vale, Murilo Ferreira, informou recentemente ao EM que a empresa descobriu terras-raras em Patrocínio, também no Alto Paranaíba. O projeto está sendo estudado, com a busca de um sócio.

Fonte: Estado de Minas
Explosão soterra três pessoas em mina nas Filipinas


Uma explosão danificou a estrutura de uma mina de ouro ilegal no litoral das Filipinas, deixando três trabalhadores presos nesta quinta-feira. De acordo com o chefe do Escritório de Minas e Geociências do país, Leo Jasareno, a dinamite usada para extrair minérios atingiu o poço da mina, fazendo com que a água do mar invadisse o fosso.

Os investigadores afirmam que pelo menos três mineiros estão presos nos túneis subterrâneos da cidade de Paracale, que fica a 190 quilômetros ao leste da capital Manila. Eles temem que outros trabalhadores também estejam desaparecidos.


"Há o relato de um mineiro que afirma ter sobrevivido. Ele disse estar com 11 companheiros no subterrâneo", declarou Jasareno. O conselho de mineração, o governo local, a polícia e uma companhia de mineração que opera nas redondezas estão participando dos esforços de resgate. O clima, no entanto, não é de otimismo.

"As perspectivas são frágeis, considerando que as aberturas verticais estão inundadas. A área de trabalho subterrânea está cheia de água", disse Jasareno.

O Departamento de Meio Ambiente estima que 70% de todo o ouro produzido nas Filipinas vem de minas ilegais, superando o resultado de empresas de mineração que operam legalmente
fonte:  Dow Jones.
Governo solicita do Ibama liberação de jazida de Calcário 


 O governador Confúcio Moura, acompanhado do diretor-presidente da Companhia de Mineração de Rondônia S/A (CMR),Moisés de Almeida Góes, protocolou um ofício junto ao presidente do Ibama, Volney Zanardi Júnior, solicitando a liberação de jazida para a extração de Calcário localizada no município de Pimenta Bueno.

A área que pertence a CMR (órgão ligado ao governo do Estado) possui aproximadamente 220 milhões de toneladas de calcário. Atualmente é a única jazida do Estado de Rondônia explorável autorizada pelo Departamento Nacional de Produção de Mineral (DNPM).

Confúcio Moura disse que falta apenas o Ibama emitir um parecer baseado no processo que tramita há anos, que é causa do impedimento do trabalho da extração do calcário em Rondônia. ”Espero que até semana que vem essa situação seja resolvida,” disse o governador.

Segundo Moura, o pedido ao presidente do Ibama é para que seja liberada completamente toda a jazida. ”Está área ainda está embaraçada com um processo que se arrasta há anos, e veio do governo anterior. Estamos seguindo esse labirinto jurídico no sentido de que essa usina venha a produzir 8.900 toneladas ano,” afirmou Confúcio.

De acordo com o governador, a liberação da jazida atende a necessidade do Estado de beneficiar os pequenos médios e grandes produtores rurais, além de abastecer também os Estados do Acre e Amazonas. ”Queremos ser um grande produtor de calcário para corrigir as áreas de pastagens degradadas e com isso gerar a riquezas,” enfatizou.

Segundo Moisés de Almeida, a ação trata de um embargo que o Ibama excedeu em alguns aspectos visto que a usina estava licenciada pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sedam). “Hoje há pequenos entraves ainda no processo, mas saímos satisfeitos e esperançosos que isto será resolvido o mais rápido possível,” disse.

Participaram também da audiência, o coordenador de Licenciamento e Mineração do Ibama, Jorge reis; o procurador, Dickson Oliveira e a superintendente da Sibra, Elizete Lionel.

fonte: Rondonia Agora

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ferrous investe U$$ 1,2 bilhões em projeto de minério em Minas Gerais 







Com um mercado consumidor vigoroso de minério de ferro, principalmente na China, a Ferrous Resources Brasil, com sede em Belo Horizonte, quer estar produzindo, a partir de 2017, 17 milhões de toneladas de minério de ferro, sendo 15 milhões de toneladas na mina Viga, em Congonhas, e 2 milhões de toneladas na mina Esperança, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Para ampliar a produção das atuais 3 milhões de toneladas, a mineradora inicia um plano de investimentos de 2013 a 2016 de US$ 1,2 bilhão. "Iremos ao mercado para captar os recursos. Pode ser uma combinação de recursos do BNDES , ou lançamento de bonds no mercado internacional", explica o novo diretor executivo de finanças da Ferrous, Guilherme de Alencar Amado, 47.

O primeiro passo da empresa é ter uma operação de 5 milhões de toneladas de minério de ferro já em 2013. Foram R$ 60 milhões investidos para esse novo volume a partir de janeiro. Com isso, o quadro de 847 empregados da empresa passará a 1.200. As contratações já estão acontecendo, principalmente em Congonhas, para atuação na mina.

O faturamento previsto da Ferrous neste ano, que é de US$ 250 milhões, deve também pular para US$ 400 milhões, em 2013.

A empresa, criada em 2007, com a união de investidores americanos, australianos, ingleses que investiram mais de US$ 1 bilhão no negócio, tem cinco minas, sendo três em operação, e ainda tem projetos do mineroduto, ligando a mina Viga, em Congonhas até o Espírito Santo e a construção do porto Presidente Kennedy, também no Espírito Santo.

Atualmente, a MRS é usada para transportar o minério de ferro da Ferrous e o porto da Vale, em Sepetiba, no Espírito Santo é utilizado para a exportação. Existe a hipótese de a Ferrous ficar usando a logística da MRS e da Vale. "Existe. Enquanto a gente não atingir uma tonelagem mínima que dê sustentação econômica para o mineroduto esse tem que ser o caminho. E esse número é acima de 25 milhões de toneladas", afirma Guilherme Amado.

O executivo garante que os projetos do mineroduto e do porto não foram cancelados ou adiados. Pelo contrário. " A gente continua investimndo em engenharia e no licenciamento. Temos a Licença Prévia do projeto do mineroduto e do porto e temos que caminhar para o licenciamento de instalação e tem que ter as licenças previas das minas Serrinha e Viga Norte", informa.

Guilherme Amado diz que "definitivamente" a Ferrous não desistiu da criação de uma logística própria. "Estamos só está dando um ordenamento de forma que a gente antecipe a geração de caixa invés de ficarmos esperando a longo prazo para esses licenciamentos ocorrerem", justifica.

O investimento global da Ferrous ultrapassa os US$ 5 bilhões, desse total, mais de US$ 3 bilhões são para a construção do porto e do mineroduto. "É um investimento pesado e a geração de caixa da mina Viga auxilia no processo de investimento", afirma Guilherme Amado.
fonte: O Tempo

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Vale obtém licença de operação para Salobo


A Vale informa que recebeu a licença de operação (LO), emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), para o projeto de cobre Salobo no estado do Pará. Salobo é o segundo projeto greenfield* desenvolvido pela Vale no Brasil e tem capacidade nominal estimada de 100 mil toneladas anuais de cobre em concentrado.

Salobo iniciou o ramp-up com suas duas linhas de produção operando desde junho, e envolve a operação integrada de lavra a céu aberto, beneficiamento, transporte e embarque. O escoamento da produção é feito por rodovia, da mina até terminal ferroviário existente da Vale em Parauapebas (PA), de onde é transportada pela Estrada de Ferro Carajás até o terminal marítimo de Ponta da Madeira (MA).

Os investimentos totalizarão US$ 2,507 bilhões em Salobo. Simultaneamente, a Vale já investe em sua expansão – Salobo II – que entrará em operação no primeiro semestre de 2014 com capex esperado de US$ 1,707 bilhões, aumentando a capacidade de produção para 200 mil toneladas anuais de cobre em concentrado. As reservas de Salobo englobam 1,112 bilhões de toneladas provadas e prováveis, com teor médio de 0,69% de cobre e 0,43 gramas de ouro por tonelada.

O Salobo contribui diretamente para o desenvolvimento socioeconômico de Marabá (PA) e Parauapebas (PA), municípios que estão na área de influência do empreendimento, ao promover a instalação de empresas prestadoras de serviços nessas cidades, ampliando a oferta de trabalho e renda na região.

Cadeia produtiva

A mina do Salobo é a céu aberto. Depois de lavrado, o minério é transportado por caminhões fora-de-estrada até a britagem, onde tem o seu tamanho reduzido. Na etapa seguinte, esse minério chega ao roller press, um equipamento formado por dois rolos, que giram em sentidos opostos, fragmentando o produto, graças à ação de rotação e pressão do equipamento. Logo após, o minério passa por moinhos e uma bateria de ciclones até chegar às áreas de flotação e filtragem, etapa final do processo, que resulta em um concentrado, variando de 36% a 40% de cobre.

Tecnologia

O diferencial tecnológico está presente na usina do Salobo, agregando mais eficiência à operação e um menor consumo de energia e de água, em função do roller press, capaz de resistir ao grande esforço no beneficiamento de um minério tão resistente como o cobre. A planta do Salobo permitirá ainda o reaproveitamento de aproximadamente 98% de toda a água utilizada no processo de beneficiamento do minério.

Desenvolvimento socioeconômico

Durante a fase de implantação do Salobo, iniciada em 2007, a Vale investiu R$ 14,8 milhões em educação, saúde e infraestrutura em Marabá e Parauapebas. Na área de saúde foram realizadas reformas de postos de saúde, compra de equipamentos hospitalares, entre outros. Na área de educação, os municípios foram contemplados com reforma, construção e ampliação de escolas, ginásios esportivos e quadras poliesportivas. Em Marabá, foi desenvolvido também um programa de cooperação técnico-educacional com o antigo Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (Cefet), atual Instituto Federal do Pará (IFPA), que resultou na implantação de cursos técnicos profissionalizantes de nível médio em mecânica, eletrotécnica e química.

A pavimentação de estradas marcou os investimentos em infraestrutura. Em Marabá, a Vale viabilizou a construção da Estrada das Mangueiras, ligação viária entre núcleos urbanos do município. Em Parauapebas, foi construída a estrada que liga o empreendimento à sede municipal, assim como as vias rurais que dão acesso às vilas Sansão e Paulo Fonteles, que estão sendo pavimentadas.

Ainda na fase de construção do projeto, Vale também celebrou convênios com o Sistema Nacional de Empregos (Sine), com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e com a entidade filantrópica Obra Kolping do Brasil. Estas iniciativas permitiram o acesso gratuito da comunidade a cursos que fizeram parte do Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho.

* – Jargão de mercado para projetos incipientes, ainda em fase inicial. Nesta situação, um investidor investe recursos na construção de uma estrutura necessária para a operação.
Tupi expande mina em Carandaí

Produção passará de 1,5 milhão de toneladas/ano para 4 mi/t anuais de calcário.

A Cimento Tupi S/A ampliará a produção de calcário britado em 166% em sua mina em Carandaí, na região Central do Estado. Os investimentos serão feitos para atender ao projeto de expansão da planta da companhia no município, orçado em R$ 258,5 milhões, que será concluído no próximo ano.

A produção da mina passará de uma capacidade de 1,5 milhão de toneladas/ano para 4 milhões de toneladas anuais de calcário. Os dados são do relatório do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

A companhia entrou com o pedido de licença prévia (LP) concomitante com a licença de instalação (LI) do empreendimento. O requerimento será analisado pelo Copam na próxima semana e recebeu parecer positivo dos técnicos da Semad. De acordo com o documento, as licenças devem ser concedidas com prazo de seis anos.

Conforme o relatório, para aumentar a produção do insumo não será necessária a ampliação da cava existente. A Cimento Tupi irá ampliar o funcionamento do complexo minerário, que passará a ser de 24 horas por dia, além de modificar a classificação do britador existente para aumentar a capacidade.

Em agosto do ano passado, a cimenteira recebeu a LP e a LI para o projeto de expansão. Os investimentos serão realizados na construção de uma segunda linha de produção, que produzirá 1,2 milhão de toneladas de cimento anualmente. A unidade mineira tem capacidade instalada de 1,3 milhão de toneladas de cimento por ano, que saltará para aproximadamente 2,5 milhões de toneladas anuais após os aportes.

A fábrica possui terreno de 627,31 hectares, com área útil de 12,94 hectares e área construída de 6,29 hectares, onde estão instaladas a linha 1 de produção, a mineração, extração, além de reserva legal e demais áreas do empreendimento. A segunda linha será instalada em uma área que já é utilizada como apoio da produção existente.

Protocolo - O protocolo de intenções com o governo estadual foi assinado recentemente. Durante a cerimônia, o presidente da empresa, Alberto Koranyi, afirmou que o investimento vai gerar 736 empregos diretos e indiretos e vai permitir concentrar grande parte da produção da Cimento Tupi em Minas Gerais.

A Cimento Tupi iniciou suas operações no Estado em 1970. A empresa, sediada no Rio de Janeiro, possui três unidades produtivas no país. Além do município da região Central mineira, as fábricas estão instaladas em Volta Redonda (RJ) e Mogi das Cruzes (SP).

Com o aquecimento do mercado da construção civil no país, as cimenteiras estão realizando aportes significativos na expansão da produção. Entre elas está a Holcim Brasil S/A, subsidiária do grupo suíço Holcim. A companhia está investindo R$ 1,4 bilhão para triplicar a sua planta em Barroso (Campo das Vertentes).

Com os aportes em andamento, a produção da unidade saltará dos atuais 1,2 milhão de toneladas de cimento/ano para 3,6 milhões de toneladas anuais. No empreendimento, previsto para ser inaugurado no segundo semestre de 2014, será implantado o maior moinho de cimento do planeta.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) está preparando também projeto de aportes em uma planta de cimentos em Arcos (Centro-Oeste mineiro). No município a companhia já possui uma unidade de processamento de clínquer, matéria-prima para a produção do cimento.
fonte:Diário do Comércio

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Goiânia sediará encontro de Tratamento de minérios e metalurgia 


O Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa alcança a sua 25ª edição comemorando em 2013 quarenta anos de realização.

Em conjunto ao XXV ENTMME será realizada a 8ª edição do Meeting of the Southern Hemisphere on Mineral Technology.

O XXV ENTMME/VIII MSHMT é direcionado a pesquisadores, profissionais, gestores, professores e estudantes das instituições de ensino e pesquisa dos setores mineral, metalúrgico, petrolífero, ambiental e de recursos hídricos. Bem como para empresas de serviços, consultoria e demais profissionais das áreas de mineração, metalurgia e meio ambiente.

O encontro será composto por um grande fórum de debates e visa, a cada edição, aprimorar e qualificar suas atividades, buscando apresentar de forma privilegiada uma maior divulgação da atividade mineral e metalúrgica, sendo esperada a participação de pesquisadores e profissionais de todo hemisfério sul.

A escolha de Goiás como sede do XXV ENTMME/VIII MSHMT deve-se ao fato do estado ser um grande produtor mineral, apresentando uma enorme variedade de minerais e rochas industriais, tais como níquel (onde se destacam as cidades de Niquelândia, Barro Alto, Americano do Brasil), manganês, ouro (onde se destacam as cidades de Fazenda Nova, Alto Horizonte e Faina), nióbio, cobre (onde se destacam as cidades de Alto Horizonte, Catalão e Americano do Brasil), cobalto (onde se destacam as cidades de Niquelândia, Barro Alto e Americano do Brasil), fosfato (destaque para a cidade de Catalão), calcário, amianto (destaque para a cidade de Minaçu), esmeralda, cianeto e vermiculita. Destaca-se também a produção de água mineral do estado.

Os principais municípios mineradores são Niquelândia, Barro Alto e Catalão, onde a UFG mantém o curso de Engenharia de Minas.

A realização do XXV ENTMME/VIII MSHMT será um acontecimento de grande importância para o setor mineral brasileiro, para a Universidade Federal de Goiás, campus Catalão e curso de Engenharia de Minas devido à projeção que os mesmos terão no cenário minerário nacional, bem como para o estado de Goiás.

O XXV ENTMME/VIII MSHMT será realizado em Goiânia, no Centro de Cultura e Eventos Prof. Ricardo Freua Bufáiçal, localizado no Campus II (Samambaia) da UFG (Av. Samambaia, Chácaras de Recreio Samambaia, Goiânia/GO, 74691-300).

fonte: Mining.com
Como é Possível - mineração à céu aberta



fonte: discovery

domingo, 18 de novembro de 2012

Usos industriais do carboneto de cálcio



O carboneto de cálcio é um composto produzido a partir de uma combinação termicamente convertida de coque e cal. Tem várias aplicações industriais, sendo a mais comum a produção de gás acetileno.

O acetileno é amplamente utilizado como uma alternativa menos dispendiosa para os tradicionais combustíveis à base de petróleo para aquecimento numa série de processos industriais.

Carboneto de cálcio em estado bruto vem encontrando diversos novos usos na indústria de produção de aço como um agente de dessulfuração e desoxidante. Aplicações industriais menos comuns desse composto incluem combustível para lâmpadas de metal duro, produção de cloreto de polivinila (PVC) e maturação de frutas.

As características do carboneto de cálcio para produção de acetileno têm sido utilizadas há muitos anos como uma fonte de combustível para iluminação, fornos ou corte e soldagem. Gerado pela conversão em alta temperatura do coque e de misturas de cal, o carboneto de cálcio produz grandes quantidades de gás quando exposto à água.

Antes do desenvolvimento de iluminação elétrica como conhecemos hoje, grandes quantidades desse produto eram utilizadas combinadas com água para produzir o acetileno queimado em lâmpadas de carboneto e fornecer iluminação para operações de mineração subterrânea, automóveis e iluminação de rua. Estas lâmpadas primitivas (mas surpreendentemente eficazes) ainda podem ser encontrados em minas em vários países em desenvolvimento.

Embora outros usos industriais para o carboneto de cálcio tenham surgido ao longo dos anos, a aplicação principal hoje em dia ainda é a geração acetileno.

Esse gás é uma fonte relativamente barata e eficaz de combustível para uma série de processos industriais, especialmente para a armazenagem a granel. Sua facilidade de fabricação, baixo custo e simples conversão fazem dele uma alternativa atraente para integrar fontes fósseis de aquecimento de combustível.



Acetileno é o subproduto do carboneto de cálcio O acetileno é também bastante utilizado em todo o mundo em corte de oxi-acetileno e aplicações de soldagem, além da indústria química para o processamento de diversos compostos, especialmente do PVC bruto.

As indústrias de ferro e aço usam carboneto de cálcio e acetileno em vários processos de produção. Um exemplo é a dessulfuração de ferro-gusa, ferro fundido e aço. Também aparece em diversas aplicações como um desoxidante bastante potente.

Uma das aplicações menos conhecidas do acetileno é encontrado em um setor da indústria um tanto incomum: a fruticultura. Produtores comerciais geralmente colhem seus frutos antes de estarem completamente maduros, porque o produto verde é mais fácil de transportar. Antes da venda, o fruto verde é exposto ao gás, que atua como estimulante para acelerar o processo de amadurecimento. Em vários países asiáticos, a fruta é simplesmente colocada em recipientes com pedaços de carboneto de cálcio, em que a umidade do ar provoca a liberação do gás.

Fonte:Flávia Saad

sábado, 17 de novembro de 2012

Mina de Sal do Pueblo de Nemocon, Colômbia.

Reportagem realizada pelo programa Globo Repórter, Rede Globo, exibido na ultima sexta-feira (16), Num país repleto de enigmas, uma paisagem fascinante está escondida nas entranhas da terra. É mais um tesouro na exuberante natureza colombiana. Formas misteriosas de rara beleza. O chão e as paredes cobertas por uma camada branca. Lembra a neve. Mas é sal. O mais puro sal.

Uma preciosidade nas profundezas. E que traz a tona mais de 500 anos de história, exploração e fé. Estamos na mina de sal do Pueblo de Nemocon. Vale  a pena conferi!!


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Pó de minério da Vale invade Antônio Pereira e gera questionamentos



O “pó de minério” vem causando questionamentos entre os moradores do distrito de Antônio Pereira. Segundo relatos dos próprios moradores, no final de outubro, antes das chuvas, a Vale não providenciou os caminhões pipas para que acabassem com a poeira que alcança o distrito, chegando a invadir casas.

“Deixar crianças e idosos doentes pelo pó de minério que a Vale não toma conta mais? Só neste ano de 2012 já é a 4ª vez que esse pó de minério ataca, não só os moradores locais, mas também a Comunidade de Bento Rodrigues”, enfatizam em carta destacando que a comunidade solicita atenção e um posicionamento da mineradora em questão. “É inacreditável que em pleno ano das tecnologias uma empresa deste porte possa causar estragos sem ser punida.”

Em nota a Vale informou que mantém Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar nos distritos de Bento Rodrigues e Antônio Pereira “e todos os resultados apurados estão dentro dos parâmetros legais. Os indicadores são acompanhados 24 horas por dia e as informações são encaminhadas diretamente para a Superintendência Regional de Regularização Ambiental (Supram), onde podem ser consultados por qualquer interessado”, e que, além disso, “a empresa desenvolve e implanta sistematicamente medidas adicionais para mitigar os impactos de suas operações. Eventos da natureza, como os ventos registrados em dois dias das últimas semanas, geram impactos que têm origem em diversas fontes emissoras.”

Brasil, potência da mineração mundial

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Vale - Livro Nossa História 


Fonte: Vale


Custo da energia trava investimento em alumínio 


O custo da energia no Brasil criou uma situação contraditória para as empresas da cadeia do alumínio. Projetos gigantes nas áreas de mineração da bauxita (matéria-prima do alumínio) e produção de alumina (produto intermediário) estão sendo anunciados, mas, na ponta da cadeia, nenhuma fábrica de alumínio saiu do papel nos últimos 27 anos.

“A bauxita e a alumina são um grande negócio, mas quem trabalha com alumínio está perdendo dinheiro”, disse na última quarta-feira (7) Daryush Albuquerque, diretor do Projeto Rondon, da Votorantim Metais, que participa doCongresso de Mineração da Amazônia, em Belém.

Alumina


A Votorantim investirá R$ 5,6 bilhões na construção de uma planta integrada de alumina (mineração de bauxita e processamento industrial) no Pará, com previsão de início de produção para 2016.

Na segunda fase, o complexo será um dos dois maiores produtores mundiais de alumina, com uma capacidade de algo em torno de 6 milhões de toneladas por ano, a mesma da atual líder, a Alunorte, também no Pará.

Ao contrário da produção da alumina, na qual os processos são basicamente químicos e físicos, a obtenção do alumínio requer grandes volumes de energia elétrica.

“Ninguém é louco de montar uma fábrica de alumínio no país que tem a energia mais cara do mundo”, disse Fernando Coura, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). O último projeto implantado no país foi o da fábrica da Albras, da norueguesa Norsk Hidro, em 1985, em Barcarena, no Pará.

“A prometida redução do preço da energia viabilizaria uma série de projetos de alumínio que estão engavetados. Mas, a queda tem que ser de 28%, conforme prometido pela presidente”, disse Coura.

Júlio Sanna, presidente da Mineração Rio do Norte, maior em produção de bauxita do país, em Oriximiná, Pará, disse que a base da cadeia também não tem do que reclamar.

Longe das linhas de transmissão, a Rio do Norte produz sua própria energia em geradores a óleo pesado. “Além disso, a mineração não é uma atividade eletrointensiva. Nossa atividade continua viável, mas é preocupante que a outra ponta (alumínio) tenha deixado de ser”, afirma. (Viajou a convite do Ibram).
Hoje em Dia

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Governo prepara expansão mineral de R$ 11 bilhões 


Meta é melhorar mobilidade, saúde e saneamento nas cidades atingidas

O governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru), assina na próxima segunda-feira a ordem de serviço para elaboração do Plano Regional Estratégico em torno de grandes projetos minerários do Norte de Minas (que compreende as microrregiões de Janaúba, Salinas e Grão Mogol) e do Plano Regional Estratégico em torno de grandes projetos minerários no Médio Espinhaço. Nos próximos anos a previsão é que estas regiões recebam investimentos acima de R$ 11 bilhões na exploração de jazidas de minério de ferro por empresas nacionais e multinacionais, entre elas Vale e Anglo Ferrous.

Tais planos são instrumentos de planejamento que visam subsidiar a construção de políticas públicas através de uma carteira de investimentos prioritários para diminuir os impactos nas localidades que vão receber grandes empreendimentos. O plano vai traçar diretrizes para a estruturação dos municípios nas áreas da saúde, educação, defesa social, formação profissional, mobilidade urbana, habitação e saneamento, entre outros, visando atender o aumento de demandas a curto, médio e longo prazo.

Para a elaboração dos planos, o governo de Minas vai investir R$ 755 mil, sendo R$ 380 mil para o plano do Norte do Estado e R$ 370 mil para o Médio Espinhaço. Os planos, que serão elaborados pela UFMG, tem previsão de serem entregues no final de 2013.

O plano estratégico para a região Norte do Estado vai traçar um diagnóstico dos 37 municípios localizados nas microrregiões de Salinas, Janaúba e Grão Mogol, que receberão os impactos da chegada de grandes mineradoras que até 2014 vão investir na região cerca R$ 8 bilhões, gerando cerca de 9.500 empregos diretos e mais de 10 mil indiretos.

O Médio Espinhaço, especialmente a microrregião de Conceição do Mato Dentro, é atualmente receptor de investimentos no setor minerário. Estima-se que nos próximos anos sejam investidos na região cerca de R$ 4 bilhões. O Plano Estratégico surge para os 15 municípios que vão sofrer com os impactos inerentes a estes investimentos como ferramenta capaz de proporcionar uma agenda de desenvolvimento, com orientações para um melhor aproveitamento econômico social dos recursos que vão chegar.
fonte: O Tempo

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Newstrike divulga resultados de prospecções 



A Newstrike Capital anunciou no começo de novembro os resultados de 15 prospecções em seu projeto Ana Paula, localizado no Cinturão do Ouro, no estado de Guerrero, no México. As explorações fazem parte do programa Zona Breccia e visaram as regiões nordeste e sudeste do Cinturão, com o predomínio para um baixo grau de mineralização.
A empresa atua fundamentalmente na exploração de ouro e prata, em especial nos municípios mexicanos.
fonte: In The Mine
HUMOR: Somente os "bons" alunos irão entender




Demanda por minerais "deve aumentar", diz Rio Tinto

Um executivo da Rio Tinto declarou nesta segunda-feira que a demanda por minerais deve aumentar nos próximos anos por conta de reformas econômicas promovidas pela China e a recuperação de outros países. Em uma teleconferência com analistas, Vivek Tulpule, economista-sênior da mineradora, disse esperar “um bom crescimento para nossos produtos (...) mas sem esperar que isso venha fácil”.

Segundo Tulpule, a Índia e o sudeste asiático vão ajudar na retomada da demanda por minerais – o primeiro, em especial, terá uma forte atuação no mercado de carvão.
fonte: Géologo
Mercado de minérios estratégicos deve ser estudado na Câmara


Inocêncio (C): um modelo novo deve estimular a pesquisa de novas jazidas.

Construir uma cadeia produtiva para a exploração de minério no Brasil é o principal desafio que o Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológicada Câmara dos Deputados pretende enfrentar no próximo ano.

Atualmente, o Brasil exporta grandes quantidades de minério de ferro, mas a indústria de beneficiamento brasileira poderia gerar mais empregos e arrecadação.

Para o deputado Jaime Martins (PR-MG), que dirigiu hoje uma discussão sobre o assunto no conselho, o estímulo a uma indústria brasileira poderia mudar a destinação desses minérios e reverter em benefícios para a população. “Hoje fazemos exatamente o contrário, exportando minério e compramos de volta matéria processada a alto custo”, disse.

Na opinião do parlamentar, tanto minérios estratégicos, como ferro e cobre, quanto as chamadas terras raras, que são minérios mais raros usados na construção de supercondutores e ímãs, podem ser exploradas no Brasil. “Mas devido ao preço muito baixo, chegando a 100 dólares (cerca de R$ 250) por tonelada no caso do minério de ferro, é preciso haver uma indústria receptora para esse produto.”

Cadeia produtiva 

Segundo o consultor da Câmara, Paulo César Ribeiro Lima, a China fez um planejamento para apoiar sua cadeia produtiva, e hoje é responsável por 97% das ligas metálicas feitas com terras-raras. “Eles estabelecem cotas de exportação, e impostos sobre a exportação de minério.” Ele explicou ainda que a venda do minério no mercado interno não é taxada, de forma a estimular a instalação de indústrias na China. “Assim, a fábrica tem garantido o produto e vai pagar mais barato por ele”, disse.

Da mesma forma, a China é a maior produtora de aço do mundo, enquanto o Brasil é o maior exportador de minério de ferro. Segundo Lima, essa relação faz com que a conta seja favorável aos chineses, uma vez que o minério tem preço baixo, e o aço custa bem mais.

O Conselho de Altos Estudos acredita que será preciso rever a política dos royalties da exploração mineral, principalmente do minério de ferro, para que esse recurso não saia tão barato deixando as reservas vazias.

O presidente do conselho, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), lembrou que durante a discussão dos royalties do petróleo estava em jogo R$ 25 bilhões em recursos públicos, mas foram apenas R$ 2 bilhões em royalties do setor mineral, conhecidos como Compensação Financeira da Exploração Mineral. “Essa discussão é importante, ainda mais porque há interesses internacionais”, disse.

Há 24 propostas que tramitam apensadas ao PL 1117/07, inclusive uma do próprio conselho, para mudar as regras de royalties da mineração. Um modelo novo deve fazer parte dos estudos do conselho, segundo Inocêncio, para estimular a pesquisa de novas jazidas e a formação de uma linha de beneficiamento nacional.

Exploração em terras indígenas 

Uma comissão especial já analisa uma proposta (PL 1610/96) para regulamentar a exploração mineral em terras indígenas. Pela Constituição, além de uma lei específica, é preciso autorização do Congresso e das próprias comunidades indígenas. “Não sei se o Conselho vai entrar nessa discussão, mas acho temerário deixar que empresas entrem em terras indígenas para fazer a pesquisa, isso deveria ser feito pelo Estado”, disse Paulo César Lima.

O relator da proposta, deputado Édio Lopes (PMDB-RR), vai discutir no próximo dia 13 as últimas questões com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a presidente da Funai, Marta Maria do Amaral Azevedo.

O deputado Pedro Uczai (PT-SC) lembrou que é possível explorar recursos antes de entrar em áreas indígenas, mas Lima explicou que a regulamentação poderia beneficiar as comunidades que quisessem mais recursos com essa exploração mineral.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Anglo American é empresa-modelo em sustentabilidade de 2012

"Para gerarmos valor para o negócio temos que gerar valor para o entorno", disse Walter De Simoni, presidente da Unidade de Negócios Níquel da Anglo American Brasil



Walter De Simoni recebeu o prêmio das mãos da diretora superintendente da Unidade de Negócios e Tecnologia da Abril, Cláudia Vassalo

A Anglo American foi eleita a empresa-modelo em responsabilidade socioambiental do ano pelo Guia EXAME Sustentabilidade 2012, liderando a lista das 21 companhias premiadas pela nova edição. Próxima de completar quatro décadas de atuação no país, a mineradora tem no diálogo com a comunidade das regiões onde opera o seu maior trunfo.

Desde 2008, a empresa realiza, anualmente, o Fórum Comunitário Intercâmbio, para discutir com a população de Barro Alto, em Goiás, suas ações. A região é estratégica para a multinacional consolidar-se como a segunda maior produtora de níquel do país, atrás apenas da Votorantim.

Walter De Simoni, presidente da Unidade de Negócios Níquel da Anglo American Brasil, recebeu o prêmio das mãos da diretora superintendente da Unidade de Negócios e Tecnologia da Abril, Cláudia Vassalo.

"É uma emoção e satisfação muito grande receber esse prêmio pelo nosso trabalho na área de sustentabilidade", disse em seu discurso, ressaltando que o reconhecimento tem um significado muito especial para a empresa, que faz parte de um ramo cheio de desafios. "O setor de mineração carrega um estigma forte do passado, mas está se reinventado", ressaltou.

O CEO reconheceu que a mineração é uma atividade de grande potencial de impacto, mas que esse impacto deve ser positivo. "Temos em mãos o desafio e o dever de iniciar obras de forma correta, preservando o meio ambiente e dialogando com as comunidades afetadas". E concluiu: "Para gerarmos valor para o negócio temos que gerar valor para o entorno".
Setor mineral é o melhor em gestão ambiental 



O desempenho do setor mineral em gestão ambiental supera 28 outros ramos de atividades econômicas do país, segundo pesquisa apresentada pela jornalista Silvana Quaglio, diretora-presidente da Análise Editorial e publisher do anuário “Análise Gestão Ambiental”. O resultado da pesquisa foi apresentado por ela, ontem à tarde, naExposibram Amazônia 2012, que está sendo realizada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), no Hangar. “A indústria da mineração é um exemplo a ser seguido. É interessante notar, inclusive, o primeiro lugar em índices como a preservação de áreas verdes, uma vez que há no imaginário popular aquela imagem negativa da mineração. E não é o que mostra o perfil de gestão ambiental destas empresas”, comentou a jornalista que apresentou os dados ao público do 3º Congresso de Mineração da Exposibram Amazônia 2012.

“Das 28 empresas que responderam nosso questionário, percebeu-se que há um trabalho muito forte de relacionamento com autoridades formais. No entanto, ainda há o que evoluir na comunicação com a sociedade civil”, relata Silvana.

O Presidente do Ibram, José Fernando Coura, disse que a 3ª Exposibram coloca definitivamente Belém no calendário nacional da mineração no Brasil. Segundo ele, a partir de 2016 o evento “vai estar entre as maiores feiras e congressos de mineração do mundo”. Coura afirma que a mineração é um forte fator de desenvolvimento e a exposição é uma oportunidade de mostrar a importância do setor que faz o saldo da balança comercial do país.

A programação de hoje da Exposibram 2012 inclui a entrega dos prêmios para os estudantes que ficaram em primeiro lugar no concurso de redação promovido pelo Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), com apoio da Secretaria de Estado de Educação.

fonte: Diário do Pará

sábado, 10 de novembro de 2012

Brasil receberá 20% de todo investimento mundial em mineração até 2016

A participação do Brasil representa US$ 75 bilhões de um total de US$ 400 bilhões


O Brasil receberá 20% de todo o investimento mundial em mineração até 2016, que representa US$ 75 bilhões de um total de US$ 400 bilhões, afirmou a consultoria internacional PriceWaterhouseCoopers (PWC). “Há uma surpresa entre os investidores internacionais quando se constata que este imenso volume de 20% de todo o investimento mundial em mineração será direcionado apenas para um país. Mas esta é a realidade da mineração brasileira”, avaliou Felipe Gomes, consultor da PWC

O valor de US$ 75 bilhões mencionado pelo consultor é apurado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) junto às empresas. Em sua palestra no 3º Congresso Brasileiro de Mineração, realizado pelo instituto em Belém (PA), Gomes disse que “cada vez mais, os projetos minerais surgirão em locais mais remotos e por isso ficarão mais caros e serão implantados em prazos mais longos”. Ainda segundo ele, as mineradoras tomam medidas para se tornarem mais eficientes, de modo a contrabalançar a elevação do custo operacional em relação a lucratividade.

“De 2002 a 2011 observamos pela primeira vez que a margem de lucro das mineradoras diminuiu. Isso significa que precisam vender mais, já que suas despesas estão muito elevadas”, destacou o consultor. O desafio, segundo ele, é produzir uma mesma (ou maior) quantidade de minérios a um custo cada vez menor.

O consultor disse ainda que as mineradoras estão mais seletivas em seus projetos e vendendo ativos que não integram o “core business”, de modo a se dedicarem com mais eficiência à sua atividade principal.

Felipe Gomes participou do painel “O cenário da economia mineral: tendências, riscos e oportunidades”, coordenado pelo Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral, Sérgio Dâmaso. Outro palestrante foi Eduardo Valle, diretor da Bamburra Planejamento e Economia Mineral.

Ele estima que a mineração brasileira tem um horizonte positivo nos próximos anos com a retomada do crescimento global. Segundo ele, a crise econômica que desestabilizou a economia de países desenvolvidos é “uma anomalia” e será revertida nos próximos cinco anos.

O 3º Congresso de Mineração da Amazônia integra a programação da Exposibram Amazônia 2012 (www.exposibram.org.br), que conta ainda com a Exposição Internacional de Mineração da Amazônia. O evento será realizado até 8 de novembro, no Hangar, em Belém (PA).

Fonte: Padrão
Cientistas italianos são condenados por não prever terremoto

Seis cientistas e um ex-oficial do governo italiano deverão cumprir pena de seis anos de prisão pelas mortes provocadas durante o terremoto de 2009, na Itália.


Prefeitura de LAquila depois do terremoto de 2009 

Em abril de 2009, um terremoto da magnitude de 6,3 assolou a região central da Itália, tendo a cidade de L’Aquila como epicentro do desastre natural. O sismo matou 308 pessoas e feriu cerca de 11,5 mil. Além disso, milhares de construções da vila medieval abrigada pela cidade foram destruídas e cerca de 65 mil pessoas ficaram desabrigadas, provocando um prejuízo de US$ 16 bilhões (cerca de R$ 32,4 bilhões).

Agora, a justiça italiana declarou como culpados pelo desastre os seis cientistas e um ex-oficial do governo italiano que estavam encarregados de identificar possíveis ameaças de terremoto. De acordo com a defesa dos pesquisadores, não há maneira de se prever grandes terremotos — isso, inclusive, está escrito em artigo do Tecmundo sobre a previsão de desastres naturais —, mas a acusação acredita que diversos tremores pequenos registrados antes do grande sismo podem ter sido um indicativo de que algo ia mal.

Terremoto causou prejuízo de R$ 32,4 bilhões de reais 

O juiz Marco Billi levou mais de quatro horas para declarar o veredito e declarar a equipe de profissionais como culpada pelo crime de homicídio involuntário. Os advogados prometeram recorrer contra a sentença.

Apoio internacional aos acusados

A comunidade científica também se pronunciou sobre o julgamento, classificando-o como grave e alegando que a sentença pode abrir precedentes para casos similares no futuro, impedindo que cientistas compartilhem seus conhecimentos com o público com medo de serem processados.

Mais de cinco mil cientistas assinaram uma carta aberta (PDF em inglês) ao presidente da Itália, Giorgio Napolitano, em defesa do grupo de especialistas, afirmando, inclusive, que os profissionais acusados de homicídio involuntário pela côrte italiana fazem parte do grupo de sismólogos e geólogos mais proeminentes e respeitados do mundo.

Fonte: BBC

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Engenharia de Minas – Profissão, Carreira e Informações Gerais



Engenheiro de Minas é o especialista que faz estudos e pesquisas sobre reservas minerais, ajudando a encontrar e abrir novas minas. Conheça melhor a carreira em Engenharia de Minas.


Habilitação:

Engenheiro de Minas                                

Duração do Curso:


5 anos

Área:

Engenharia

Atributos do Profissional:


Meticulosidade e Persistência

Salário Médio:

R$ 2448,00

Engenheiro de Minas é o especialista que faz estudos e pesquisas sobre reservas minerais e de combustíveis fósseis. Ele identifica qual a composição dos minérios que estão presentes, o tipo de solo destas reservas, a quantidade de minérios, a localização e extensão dessa mina e e também qual vai ser o melhor jeito de extrair essas reservas.


Os Engenheiros de Minas, além das atribuições acima, também supervisionam atividades de campo tais como perfuração, escavação manual ou mecânica, carregamento, transporte, lavagem e embarque de minérios. Eles também se responsabilizam pela segurança na mineração. Verificar a viabilidade econômica da mina ( muitas vezes, temos pouco minério e o investimento não compensa ) também é uma atribuição muito importante realizada através daengenharia de minas.
As Reservas Minerais do Brasil


O Brasil devido ao seu tamanho tamanho continental e tipo de solo (rochas metamórficas, ígneas e sedimentares) é um país que tem um enorme potencial mineral. As maiores reservas minerais do Brasil são Ferro, Alumínio e Ouro. As regiões onde há mais potencial para descoberta e abertura de novas minas atualmente no Brasil são o Centro-Oeste e Amazônia, propiciando um vasto campo potencial para o trabalho de engenharia de minas.


Grade Básica do Curso de Engenharia de Minas: 

Tratamento de Minérios
Elementos de Máquina
Geologia Geral
Geologia Econômica
Geologia Dinâmica
Geofísica
Estratigrafia
Mineralogia e Petrografia 

Lavra de Minas
Topografia

Aspectos Favoráveis da Carreira de Engenheiro de Minas:

As privatizações da década de 90 renovaram o ânimo do mercado de mineração no Brasil. Com a privatização vieram novos investimentos e a atividade cresce a cada ano, hoje em dia as empresas Brasileiras estando entre as maiores do mundo e inclusive comprando minas e empresas em outro país se tornando multinacionais. Além das grandes mineradoras, há também vagas em empresas de exploração e produção de cimento, empresas de extração e produção de mármore e empresas de produção de fertilizantes, que em sua composição, embora muita gente não saiba, tem varios minerais. 

Aspectos Desfavoráveis da Carreira em Engenharia de Minas:

No trabalho de campo muitas vezes o profissional de engenharia de minas pode ser exposto a condições insalubres tais como ambientes barulhentos e apertados ou então a situações de perigo real tais como explosões de dinaminte e desabamento. Claro, atividades com algum perigo, mas controladas.